domingo, 23 de novembro de 2014

Qualquer coisa... Pra rimar

 Qualquer lugar... Solidão
Qualquer nota... Uma canção
Qualquer historia... Uma ficção
Qualquer poema... Um refrão

Qualquer sentido... Vago de razão
Qualquer cazuza... Mas uma dose então
Qualquer dança... Um baião
Qualquer criança... Sem chão

Qualquer vida... Sem você
Qualquer medida... Sem poder
Qualquer caminho... Sem ver
Qualquer verso... Sem escrever

Qualquer historia... Sem um final
Qualquer conto... Que não seja real
Qualquer mundo... Que não esse fatal
Qualquer estrada... Que não seja letal

Qualquer filme... Que venha a calhar
Qualquer musica... Que de para escutar
Qualquer lago... Que de pra nada
Qualquer pedaço... Que seja lugar

Qualquer mato... Que der pra entrar
Qualquer espaço... Que de pra deitar
Qualquer papel... Que de pra rabiscar
Qualquer um... Que Queira ser meu par

Qualquer lembrança... Que me faça chorar
Qualquer abraço... Que me faça acalmar
Qualquer boca... Que possa beijar
Qualquer um... Que possa amar

Qualquer frase... Que me faça compor
Qualquer céu... Que tenha cor
Qualquer um... Que seja meu amor
Qualquer pássaro... Beija-flor

Qualquer palavra... Que me faça escrever
Qualquer dilema... Que terei que resolver
Qualquer falácias... Que irão dizer
Qualquer coisa... Para crer

Qualquer paisagem... Terei que registrar
Qualquer retrato... Que irei fotografar
Qualquer musica... Que irei tocar
Qualquer um... Pra eu falar

Qualquer verso... Para terminar
Qualquer frase... Para rimar
Qualquer vento... A soprar
Qualquer canção... Para viajar


terça-feira, 4 de novembro de 2014

Vestido

Morena do vestido bordado
Do gingado amado, que me faz delirar
De passo em passo seus braços

me fazem sentir o meu lar
(...)

Saudades


É... voltei a escrever, não sei ao certo o que
Mas saiba que será pra você

Saudades de discutir besteiras
Falar coisas politicamente incorreto
Rir da graça de viver, e chorar da desgraça de viver
Falar sobre o mundo, sem ouvir o que o mundo tem a dizer

Saudades de seu sabor
Das suas misturas perfeitas
Da simplicidade que eram feitas
Saudade do seu amor

As primeiras fotos de te orgulhar
Saudade do brilho em seu olhar
Ao me ver antropologia estudar

Saudade da mata cortando nossos pés
Saudades do verde invadido nossos horizontes
Saudades dos passos que não demos ao longe

Saudade de sua bondade
Saudade da sua humildade
Saudade da sua verdade

Saudade de escrever
Saudade de você


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Por aí

Tantos versos escritos pelo mundo
Que me pergunto se eu estou sempre mudando
Ou se eu sou tudo o que mudo
Pequeno mundo, mas grandes mudanças
Sou o que dizem... Um ser buscando eternas lembranças

Não me lembro da noite passada e nem a que passará
Cheias, vazias, eu poderia contar nos dedos, mas não mudará
Sou daqui, sou daí, sou de ti, sou dessa terra perdida
Nunca saberás a hora da minha partida

Não me esqueço de um
Todos que passaram, lembranças deixaram
Sou apenas eu... Um ser comum
Sempre  onde os ventos me levaram

Procuro um lugar incomum
Onde um dia me enjoe
E fique mais um comum
E assim pra outro eu voe  

Voe sem sair do chão
Dias, o meu colchão
Dias... virão
E sempre horizonte em minha visão
Sem ter pra onde ir
Tendo todos lugares a seguir
Encontro sempre um em um milhão
Sempre andei só, acompanhado da multidão.

Saudades, sentimentos sem sentido
Um sentido sem sentimentos
No fim só são sentimentos
Não me funciona de argumentos

Por isso sigo o horizonte
Não sei pra onde
Mas sempre cheguei e chegarei
Não importa o lugar, sempre será o meu lar


segunda-feira, 30 de junho de 2014

Erá Legal

Hoje eu estava lembrando de como eu era
Do jeito que eu andava ao seu lado
Do jeito que eu via seus olhos
Eramos amigos, sempre distante, mas nunca longe

Os nossos desenhos, a nossa musica
Eramos engraçados, nunca brigamos
Mas infelizmente nos afastamos
Era tipo um amor, mas eramos além

Lembro de sentar ao seu lado no banco
E com minhas mãos eu ia estragando
O seu belo piano...
Passamos bons anos

Talvez foi melhor, não sei
Talvez até eu lhe amei
Mas a verdade é que passou
E agora meu rumo mudou

Nossos sonhos mais rebeldes
Nossas burrices mais inteligentes
Eramos felizes sempre,

Foi tudo tão de repente


sábado, 21 de junho de 2014

?!


Estou preso nesse lago sem profundidade
Me afogando a cada dia
Pelos olhos que não enxergam o fim
Não conseguirás a realidade?

Não sabes quem te engana
Não entendes que te ama
Sou mais um morto ao chão
Junto com a multidão

Tudo em volta girou
E agora todos teu olhar derrubou
Tire seus óculos para me ver
Liberte-me de você

Para que eu caia
Quem sabe um novo mundo
Qual será teu rumo
Confuso...

Tente olhar
Tente negar
Tente viver
Tente não morrer

terça-feira, 4 de março de 2014

Chegou A Hora

Esse não é mais o meu lugar
Essa não é a rua que caminhei ao seu lado
Estou indo embora, não quero que me siga
Você já sabia que não iria ficar, chegou a hora

Ela já se foi, preciso encontra-la
Tudo irá mudar em mim
Assim como mudou em você

Todos os nossos erros deixo aqui
Antes de sair, antes de parti
Adeus...
Estou indo para nunca mais voltar

Assim como a rua mudou
Eu também mudei
Tudo o que falou

Eu sei... Fui eu quem errei

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Amar?

Preso no silêncio da dor
De uma alma que procria meu vermes
Só quero saber onde estou
Se realmente eu sou

Posso até tentar decifrar os seus olhos
Mas se não me dizeres o que queres
Como poderei ama-la novamente
A poesia já se foi, e meu samba acabou

Será que ainda poderei te amar
Será que ainda poderei voar
Voar para tentar encontrar
Encontrar o mundo de lá

Ame-me, me deixe
Me deixe de amar
Mas não para de me beijar
Apenas deite ao meu lado e me deixe sonhar

Cidadezinha

Será que eu ainda vou vê-la entre as paredes da cidade
Quero andar por ai entre as vielas para ver se à encontro
Talvez as pequenas ruas tem algo para me dizer
Talvez eu possa até escrever sobre você

Mas enquanto isso, continuo aqui
E o relógio já apita indicando que a noite vai embora
O ponteiro gira a cada minuto, e horas já se passaram
E vivo a tocar minha ultima canção lá fora

Bem longe do seu rosto
Não porque queira, mas porque me disseram
Que é proibido amar, beijar, na cama rolar
Mas foda-se todos vocês, me dão desgosto

O sol já vai nascer
E meu espirito solitário irá morrer
Para que eu possa viver
Viver sem poder te ter

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Amor Simplificado



Tudo que guardei até hoje pra você
Juntarei em uma caixa para queimar
Junto com todo amor que lhe tinha
Você já não é mais minha

E me lembro das noites em seu quarto
Lendo meu versos pra te amar
Jogados na cama vendo o luar
Em meios a tantos amassos

Eu te amo!
Simples assim
Nada além disso importa para nós dois
O resto a gente verá depois

Eles nos proíbem
Nós nos amamos
Eles apenas vivem
Nós aproveitamos