quinta-feira, 31 de março de 2011

Meu Velho Caderno & Meu “Palácio”




Meu velho caderno
Está todo manchado
Com ódio e sangue,
Quem dera-me uma taça para apreciar-me

Não uso mais canetas
E sim mancho de sangue
Escrevendo versos simples
Para explicar o inverso

Vivo trancado a pensar
Em como viverei
Sem o “amor”
Sem aquela que beijei

Minha casa e a floresta dos poemas
Assim faço dela meu palácio
Estendendo o tapete para os “miseráveis visitantes”

Quem ousa me incomodar-me?!
Numa linda “noite-cruel”
Serás os anjos noturnos
Ou os demônios cruéis

Sejam “mal-vindos” 
Meu palácio não cabe mais
Todos aqueles que entraram nunca mais saíram
E ate hoje enfeitam as paredes

Ao longe do vale
Faço de mim minhas companhias
E os meu bichos de estimação
Uma grande solidão

Meus únicos companheiros são o caderno e a caneta
 Que fazem de mim um livre pensador
Faze-me pensar que sou poeta
Mas insisto em dizer que poeta e aquele que sabe escrever
Para alguém apreciar e admirar
Não para expor opiniões e tentando as concretizar

Quem me pareço?
Quem me tornei?
As vezes eu tenho vontade de sumir
Mas não consigo parti d’aqui
Não tenho pra onde ir

Meu caderno criou raízes
Neste “palácio”, e eu criei nele
Não sei se tudo e só um simples habito
Mas prefiro continuar no meu “palácio”
 

sonhos invadidos



Meia-noite,
Mais uma noite que acordo com meus pesadelos
 Não tenho mais paz nos meus sonhos
Tento me esconder, mas eles me buscam
(como a policia busca o ladrão)
Tento encontra refúgios, mas só me deparo com meus sonhos

Pergunto ao meu “eu”
“como terás coragem de sonhas com seus pesadelos?”
Respondas
“não terias coragem, mas eles dominam meus pensamentos noturnos”

Terei que ficar a eternidade acordado
Não mais tendo coragem de dormir
Todas as noites meus sonhos são invadidos
(Quero acabar com isso, mas não consigo, quero fugir disso, mas sou cassado)

Durmo pensando em acorda,
Durmo com medo de sonhar
Durmo tentando me refugiar
Durmo tentando dormir

Quero me esquecer
Mas não paro de pensar em você
Quero me libertar
Mas não paro de sonhar

Estou com tanto medo,
Que eu já sonho acordado
Quero fugir
Mas não sei para onde ir

Quero me refugiar
Dormir sem sonhar
E nunca mais acordar

Meu Jardim



Parti em lutas e glorias
Querendo mudar o mundo
Fazer uma nova historia
Um novo rumo

Quem disse que foi por amor?
Tudo morreu, menos a dor
Mas tudo se foi sem o amor
Eu vou onde minha mente for

Não sei o que o futuro será
Se algum sentido ele tem
O que ele fará
Não importa a mais ninguém

E aqui minha mente fica sem
Sem amor ou compaixão
Essa e minha vida
Uma vida sem paixão
No jardim da flor linda
Só me resta chorar na depressão 

terça-feira, 29 de março de 2011

Minha opinião, não quero ofender ninguém

  Não tenho nada contra nenhuma religião, quero que fique claro isso.
Só o que eu acho, é que o direito de religião e para todos, cada um tem a sua, e ninguém poder mandar na sua escolha.
  Eu escrevo não no sentido de maltratar, e sim no sentido de educar. Eu acho importante a religião na vida das pessoas, seja qual for a religião.

  A mensagem que eu quero trazer, e que muitas pessoas estão botando a religião em primeiro lugar, deixando o "viver" de lado, criticando outras religiões, está quase a vendo a terceira guerra mundial, por causa de conflitos religiosos, será que seus deuses são a favor de guerras?

  Todo mundo tem preconceito, a questão e saber lidar com o preconceito, e eu falo do preconceito não só racial, de deficientes, existe também o preconceito por estilo de vida, religião, culturas, entre muitas outras que não irei citar aqui.

  Para encerrar, eu quero que fique claro que eu não tenho preconceito contra nenhuma religião ou organização religiosa.

religião do rock


Rezam para não verem a verdade
Pedem porque são incapazes
De fazer aquilo que eles dizem
Que irá mudar o mundo

Dão o poder da explicação sem lógica
Ao “senhor” que não se manifesta
Fazem de tudo uma grande confraternização
Ganham os fies na negação

Lavagem cerebral sem sentido algum
Crer e um direito, mas não tem nenhum
Sem preconceito, sem desrespeito

Querem para de estudar,
Forçam para não enxerga a verdade
Falam que tudo que eles negam e maldade
Dão outro sentido na vida

Pedem ajuda, mas não querem ser ajudado
Julgam os outros, mas não querem ser julgado

Será que tudo se atribui a um ser
Será que tudo tem que ser
Igual, surreal, letal, imortal

Atribui a morte a “deus”
Mas será que morre e bom
Será que “deus” só faz o bem
Será que existe esse “alguém”

Enquanto alguns rezam ao céu
Eu aumento meu “rock and roll”
Não para esconder tudo
Mas sim para refleti sobre o mundo

Não quero ser um ser julgador
Nem quero ser um julgado
Cada um tem sua opinião
Não sou um escravo de opiniões,
estamos no século XXI

sábado, 26 de março de 2011

Palácio de caveiras


Presos, sujos & imundos
Estamos sujeitos a essa tortura
Que queimam as nossas almas sem piedade
Em uma fogueira ao nosso redor

Eu ainda não conseguir encontrar a verdade
Imposta no seu olhar de caveira
Eu tento lutar, mas não consigo
Eu tento fugir, mas de que me adiantará uma vida sem alma
Todos me traíram, todos fugiram, e acabou a lealdade

Corpos sendo decomposto,
Tornam um grande cemitério de caveiras
Ossos formam um tapete de “Boas-Vindas”
Caveiras formam a decoração

Em um lugar sem vida
Eu faço dele meu grande palácio
Meu estúdio musical e poético

-podem entrar, a casa e de vocês
-querem uma xícara de chá, feitos com sangues da’queles que ousaram visitar-me?

Um abismo abriu-me,
Grandes paredes me cercam
Mas mesmo assim eu tendo escala-las
Para chegar a você

Eu ate que tentaria te dizer
Mas você não quer escutar-me
Por que estai-me fazendo seu jogo de mortos
Me faz de boneco vudu
Queiras meu sangue?

Eu já pedir que sais-te do meu palácio
Por que insistirá em ficar
Por que invade meus sonhos?
Se’u não te dera permissão

Por que me faz sofrer?
Esse e sua grande diversão?
Eu sou seu grande brinquedo?
Eu sou seu boneco?

Eu queria poder ir te visitar dia 2 de novembro
Mas não queiras minhas visitas
Não queiras me ver mais
Só queiras meu sofrimento
Meu sangramento

Por que você gosta da dor?
Por que não quer meu amor?
Vamos viver no meu palácio?
Vamos nos visitar dia 2 de novembro?

O céu já não está tão distante do inferno
O meu sofrimento agora vai ser eterno
Meu sangue escorre em meu pescoço
E suja meu terno

Estou morrendo
Estou sofrendo
Não estou esquecendo
Não estou de vendo




   

quinta-feira, 24 de março de 2011

Capoeira


Um infinito a minha espera
Grita o meu nome, me chamando
Não sei quem está do outro lado
Quem me aguarda?
Só vejo chamas e corpo queimando
E escorrendo suor daquele escravo

Um dia me perguntei:
“ por que chamamos uma luta de jogo?
Não foi escolha deles, era matar ou morre a eternidade na triste senzala.”

Vivendo como um “agente-duplo”
Mas não são tratados como gente
Mas mesmo assim morreriam pela gente
Mas não tornaria uma idéia em mente

Vivem presos a trabalhar
Vivem a jogar,
Para disfarça
E assim lutar.
Não por escolha ou decisão
E sim por obrigação

Não sabem o que e liberdade
Desconhece a nossa verdade
Ninguém lhos ajudas
Ninguém tem piedade

Assim um grande capoeirista
Não sabe que ele joga
Nunca viu uma escola
Mas sabe aprender a viver
Sem medo de morrer

Assim se tornou a capoeira
Muito mais que uma luta
Uma salvação, uma dança brasileira

Hoje todos jogam como um esporte
Se tornou um ícone da nação
Uma fonte de inspiração

Naquela época não era opção
E sim um salvação

terça-feira, 22 de março de 2011

Chafariz De Sangue



Há dias que não paro de sangrar
Pelos olhos, como lagrimas que não secam
Sujam o chão, e mancha minhas roupas velhas e rasgadas,
Meus poemas estão lambuzados, os versos são indecifráveis

Meu chafariz não para de jorra sangue,
Cada dia estou mais fraco,
Dia após dia eu me esforço a escrever
Eu me arrasto pelas paredes de velhos becos

Todos os dias eu me melo no chafariz
Não para de chora, e transborda inundando
O velho quarto, minha oficina de meus poemas 
Esta tudo indo por “sangue abaixo”

Não tenho como sair,
Minha alma está pressa aqui
Cumprido pena perpetua.
Nadando em meio ao chafariz

Mesmo que eu consiga sair
Morrerei a viver eternamente
Sem alma, e sem lagrimas para chora
E a tristeza para me atordoa

Jogos Mortais (a substituição)


Estou trancado num quarto escuro
Com minhas cordas arrebentadas
Sem ter como fugir, ou me defender
Estou apenas com uma espada

Minhas canções não estão comigo
Ninguém pode me ouvir mais
A fogueira que me resta
Me queima aos poucos, e assim a rodas acabam

Não posso ver mais o luau
Que serás dele sem a minha presença
Serás que sentirá minha falta?
Será que eu fui substituído?

O sol se nasce e eu não percebo
As estações se passam, e eu esqueço
Que algum dia eles ainda podem
Se lembra de mim

A chave para essa prisão
Esta em minha notas mais simples
Mas eu não posso toca-las
Estão perto mas eu não consigo alcançá-las

Minha acústica foi substituída
Minhas notas foram sintetizadas  
A musica está sendo substituída?
O mundo está sendo substituído?
Será que algum dia agente possa ser substituído?

segunda-feira, 14 de março de 2011

O Funeral Da Literatura


Qual e o sentido?
Não tem mais amor, ódio & inspiração
A fonte já se secou,
Os rios correm ao contrario
(Varrendo o que de bom deixou)

Será que algum dia tudo voltara
E o grande homem poderá amar
Os livros perderão suas poeiras

Os “vídeos-game” dominaram
Os livros foram abandonado
O poeta da varrendo o chão
Por onde passam os robôs

As mentes são manipuladas
Como um carrinho de criança
Sem mais ter esperança
Queimo meus poemas

Que, que adiantará meus versos
Meus livros, minhas letras
O mundo esta quadrado

O mundo se tornou rápido
Não vem que tudo está rápido
E não se tem mais o prazer

Esse poema já se tornou passado
E o que você faz ninguém da valor
Estou em luto pela literatura e pelo amor

domingo, 13 de março de 2011

O Tempo



Queria poder voltar no tempo,
Mas o que passou, passou
Não tem como refazer (desfazer)

O tempo e uma arma,
Saiba usa-la adequadamente
Não vai pela cabeça dos outros
Você é quem sabe o seu “eu”

Faça cada coisa com maior cuidado
Pois a vida e um grande jogo
E está sempre rolando o dado

O dado do tempo
Do sofrimento
Da alegria
Da tristeza
Da frieza

Não tente concerta o que foi perdido
Tente cuidar do que foi ganho
Não tem como reconstruir um velho passado
Mas sim construir um novo futuro

Siga em frente dos seus sonhos
Lembre-se que você e único
E que ninguém sabe seu futuro
Mas todos sabem seu passado

Não viva para o amanha
Viva para o agora
Que talvez esse seja o ultimo poema
Talvez amanha acabe tudo

Faça suas loucuras hoje
Porque amanha não poderão mais ser feitas