sexta-feira, 26 de julho de 2013

Lembranças & Esperanças

Lembranças, esperanças mal vividas
Tentando resgatar lugares que estão no ar
Tentando voar ate um horizonte
Esperando a chegada...

Quero te amar
Amando o vento e o ar
Os quatros elementos, em um só momento
Quero poder voar

Quero sair desse mundo com você
Esquecer de tudo, tentar viver
Viver antes de morrer
E tentar morrer vivendo você

Lembranças, só são esperanças
Esperanças, que nos condena
Vivo só de lembranças

Me alimentando de seus poemas 

domingo, 21 de julho de 2013

E quem disse que isso não e poesia?



                  Eu nem sei por que penso nisso
      Kkk mundo louco em minha cabeça
             Coisa escrota e ter que te olhar todos os dias
         Não venha dizer que essa merda não é poesia

              Triste é rezar para alguém que não é
                                  Mas foda-se eles kkk eu estou só rindo
      Poemas não tem que fazer sentido
                       Mas foda-se se você não ache isso um

             Palavras que saem de sua boca
            Servem-me de rima em versos
                       Que ao inverso do que disse
  Esse verso tem um que de “porra louca”

            E foda-se se não intendeu a mensagem
                    Não escrevo pra agradar, nem amar
                                Esses são os pensamentos em poemas
    Essa e uma breve introdução de minha viagem

Eu a trai


Amando você, eu quis testar algo mais
Quis um jeito novo para ti
Para mim tanto faz, meu corpo me absorve aos poucos
Tentando me matar além do necessário para amar

Quero acorda ao seu lado, tentando o sexo além
Tentando tentativas de me fazer alguém
Amando-te como uma...
Fazendo-te uma... Mulher em mim

Tornando minha vida
A sua... Beirando meus olhos
E fugindo de meus pensamentos
Correndo pra você

Uma noite... Uma noite
Só isso que queria
Só isso que tinha
Testar teu sexo, ao luar de minha amante

...

Olho ao céu
E lá esta ela, vendo eu a trair
Vendo meu sexo com ti

Queria poder me desculpar
Queria poder fazê-la entender
Mas nunca mais teve luar

Eu a metei
Eu a namorei
Eu... Só eu

Mundo distante do meu
Ela foi brilhar
Ela foi me namorar

Talvez foste na hora
Talvez quisesse mais
Agora foi... Foste embora

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Relatos de uma auto “etnografia urbana”


Pessoas morrendo em calçadas
A fome jogada ao nada
Ouros e relíquias em cruzes
Mas um dia estou desamada

Filhos correndo entre os carros
Que sinalizam a vinda do rei
Divindades a parte, e negócios a mão
Não me lembro de pedi bênção ao irmão

Minha comida esta sobre a tampa
Que abri mais uma de minhas latas
Ratos rodeiam o meu jantar
Eu nunca pedia pra rezar

Moro hoje no Leblon
Mas pra mim ainda não está bom
Queria pelo menos um jornal
Estampando minha visão colateral

Perguntaram-me de onde eu era
Não soube responder, porque o mundo não quis ouvir
Perguntaram qual era meu jantar
Não soube nem o que iria almoçar

Minha religião se fora junto com meu velho endereço
Meu deus, acho eu que não soube que me mudei
Agora no Leblon, mas amanha pode ser na baixada

Esse e o meu brasil, mas ainda não achei a pátria amada 

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Quem É Ti

Quero amar você, em meus sonhos
Quero ser alguém que seja
Quero ter algum em meus versos
Quero poder te amar


Fujo dessa dimensão
Para tentar encontrar você
Tentar encontrar aquela que era
Onde está?

Estou sentindo saudades
Mas não sei se é de você
Estou muito longe de tudo
Já não quero ver

Invade-me por dentro
Mas por fora não da pra ver
Todo o mal em mim
Fortalece você

Ame a mim, sendo assim
Tudo o que quero está em ti
Mas a saudade já me faz sorrir
E eu ainda não sei o que sentir

Nem se quer sei quem e ti