sábado, 22 de fevereiro de 2014

Amar?

Preso no silêncio da dor
De uma alma que procria meu vermes
Só quero saber onde estou
Se realmente eu sou

Posso até tentar decifrar os seus olhos
Mas se não me dizeres o que queres
Como poderei ama-la novamente
A poesia já se foi, e meu samba acabou

Será que ainda poderei te amar
Será que ainda poderei voar
Voar para tentar encontrar
Encontrar o mundo de lá

Ame-me, me deixe
Me deixe de amar
Mas não para de me beijar
Apenas deite ao meu lado e me deixe sonhar

Cidadezinha

Será que eu ainda vou vê-la entre as paredes da cidade
Quero andar por ai entre as vielas para ver se à encontro
Talvez as pequenas ruas tem algo para me dizer
Talvez eu possa até escrever sobre você

Mas enquanto isso, continuo aqui
E o relógio já apita indicando que a noite vai embora
O ponteiro gira a cada minuto, e horas já se passaram
E vivo a tocar minha ultima canção lá fora

Bem longe do seu rosto
Não porque queira, mas porque me disseram
Que é proibido amar, beijar, na cama rolar
Mas foda-se todos vocês, me dão desgosto

O sol já vai nascer
E meu espirito solitário irá morrer
Para que eu possa viver
Viver sem poder te ter

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Amor Simplificado



Tudo que guardei até hoje pra você
Juntarei em uma caixa para queimar
Junto com todo amor que lhe tinha
Você já não é mais minha

E me lembro das noites em seu quarto
Lendo meu versos pra te amar
Jogados na cama vendo o luar
Em meios a tantos amassos

Eu te amo!
Simples assim
Nada além disso importa para nós dois
O resto a gente verá depois

Eles nos proíbem
Nós nos amamos
Eles apenas vivem
Nós aproveitamos