quarta-feira, 16 de julho de 2014

Por aí

Tantos versos escritos pelo mundo
Que me pergunto se eu estou sempre mudando
Ou se eu sou tudo o que mudo
Pequeno mundo, mas grandes mudanças
Sou o que dizem... Um ser buscando eternas lembranças

Não me lembro da noite passada e nem a que passará
Cheias, vazias, eu poderia contar nos dedos, mas não mudará
Sou daqui, sou daí, sou de ti, sou dessa terra perdida
Nunca saberás a hora da minha partida

Não me esqueço de um
Todos que passaram, lembranças deixaram
Sou apenas eu... Um ser comum
Sempre  onde os ventos me levaram

Procuro um lugar incomum
Onde um dia me enjoe
E fique mais um comum
E assim pra outro eu voe  

Voe sem sair do chão
Dias, o meu colchão
Dias... virão
E sempre horizonte em minha visão
Sem ter pra onde ir
Tendo todos lugares a seguir
Encontro sempre um em um milhão
Sempre andei só, acompanhado da multidão.

Saudades, sentimentos sem sentido
Um sentido sem sentimentos
No fim só são sentimentos
Não me funciona de argumentos

Por isso sigo o horizonte
Não sei pra onde
Mas sempre cheguei e chegarei
Não importa o lugar, sempre será o meu lar