segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

NADA A VER (mas que disse que o mundo faz sentido)


Parado, não sei mais quem sou
(Se e que eu sou)
Vivo a escrever para ninguém
Amor eu já estou sem

Sem esperança
Só refletem as minhas lembranças
Guardadas no esconderijo
Que ate eu me esqueço

Não tem mais sol pra brilhar
Mas eu vou seguir e continuar
Não sei onde eu vou para
Se algum dia eu pararei

Para, pra que?
Se minha vida e escrever
Compor, expor toda dor, dizer coisas sem sentido
Tentando entender o inexplicável

Poema ou poesia,
Que se foda o nome
O que importa e o conteúdo
O que vem escondido
Como uma mensagem subliminar
Escondida no olhar

Falam, falam,
Mas não vêem o que realmente sou
O que realmente eles são
E o que se tornou
Verdades ocultas em meio ao coração
Sem emoção, e sem compaixão

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

2050



O tempo passa e os minutos são os mesmos de ontem
Nada muda, tudo continua caminhando numa mesma direção
Ninguém ama mais, ninguém chora mais, ninguém tem coração
Somos um boneco de “vudu” sem ter mais nossas escolhas

As idéias não são criadas por nossas criticas,
E sim impostas pelas noticias
Querem me vender, mas não tem como me comprar
Querem me roubar, mais minhas idéias não tem como levar

Os céus são da cor de uma tempestade,
Mas não chove a dias,
As fumaças arranham os céus
E as nuvens dessem numa tarde cruel

Amor não tem mais em lugar nenhum
O ódio dominou a sociedades
A vida se tornou mais desprezível
Os dias não fazem diferença entre:
O céu do dia e o céu da noite

As estrelas não brilham mais
O sol se apagou em meio a fumaça
Os rostos mudaram de cor
E ao respira já se sente a dor

As águas dos rios são vermelhas,
Parecendo enormes veias,
Que contaminam os olhos
De quem admirava a natureza    

Não conseguimos diferenciar
O 70 dos 10
A realidade mudou
E a velha humanidade se acabou

Guerras surgem por causa de água
Amor não existe mais,
Não temos mais amizades
Somos um robô treinado para matar

Filmes se tornam realidades
Arvores se tornam uma raridade
Lagrimas não conseguem tocar o chão
Não temos mais coração

Vulcões são gelados em relação a terra de hoje
O mar se tornou, um mar de larvas

Os dias não se passam
E ninguém repara que acabou
Nada mais restou
Tudo mudou

O dia hoje, e sofrido de viver
Você decide se quer chegar ao amanha
ou morre 

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Inverno Eterno



Se os pássaros não voam mais
E as flores sujam os chãos
Os poemas se acabam
E eu perco o seu coração

As estações se passam
Mas o inverno continua congelando
As almas dos corações apaixonados
E eu não encontro o ar

As lagrimas se misturam com as gotas da chuva
Que cai do céu dominado por trevas,
Impostas na terra e no céu,
Que cai gotas de sangue

O ultimo beijo que lhe dera
Foi com um gosto de despedida
O ultimo abraço que me dera
Foi sem o seu calor
(sem o seu amor)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O Nosso Amor Oculto



Tardes nuas e cruéis,
Eu fico tentando achar o porque de viver
Porque da vida, sem você aqui tudo e escuro
Sem amor, alegria, me vejo parado e ao redor só vultos
Distante do amor, meu coração agora chama-se dor

Não escrevo “isso” para  me chamarem de poeta
E sim, como uma forma de desabafar os problemas
Que não consigo achar a solução.

Ficamos vivendo um amor só nosso,
Que só agente conseguimos decifrar.
Nossas “regras” são de um amor platônico
Um amor escondido que todos sabem

Ficamos tentando esconder o nosso “amor oculto”
Palavras e poemas somem no meio do vulto
E eu tento encontra respostas. “Porque tem que ser assim?”
Eu sei que o nosso amor e um amo diferente, e nunca vai ter fim

A nossa filosofia não está errada,
Agente tem um aliado, o tempo
O tempo que não destrói o nosso amor
Mas aumenta a nossa dor 


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

meu violão chora por ti



Meia-noite,
Meu quarto já não suporta mais minha dor
Meu suor escore molhando meus versos
E eu não tenho outra opção, alem de escrever por ti

Não tenho mais o que pensar,
Você dominou a minha mente,
E eu não tenho pra onde fugir,
Em todo lugar que eu vou, você está,
Em meus pensamentos, em minha visão,
Em todos rostos você  aparece como um alucinação,

Meu violão,
Não agüenta mais ouvir as minhas canções
Feitas para lembrar de você
Meus versos mudaram de rumo
E os ventos sopram para você

Já não durmo mais,
Meus sonhos me acordam,
E enxergo, o que não posso ver, na vida real

Entre quatros paredes,
Vivo em luto, a espera de você
Meu quarto todo manchado de,
Tinta e sangue que escorre em meus olhos
Ta tudo tão estranho, não sei o que eu sei

Vultos são minhas companhias
Minha sombra e minha única aliada
Minhas canetas já estão secas,
Agora os papeis são manchados de lagrimas,
São escritos com gotas de sangue

O ar já se acabou,
Meus pulmões já morreram,
Mais meu coração continua a bater e sofrer,
De amor, paixão, misturados com a tristeza de não ver-la