terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Entre quatro paredes



Tranca no meu quarto
Fico falando com as paredes
Sabendo que meu segredo esta seguro
Em uma sala escura,
Não tem como ninguém me achar

Minhas paredes são amigas
Aliadas da dor,
A dor não passa, e não tenho...
Com quem dividir, a não ser meu quarto

O silencio e comum aqui
Ninguém viera me visitar
Não acho mais você
Em todo lugar que procuro,
Você não esta...
(você esta saindo da minha mente,
não te acho mais, por mais que eu tento,
eu não sei onde você está)

Minha vida travou
Que nem um cd arranhado
Minha musica acabou
Em o meu show eu fui vaiado

E eu estou aqui
Traçado sem você
Sem quere sair
Só querendo te ver

Quarto escuro,
Esse agora e meu mundo
O meu passado e o futuro
Tudo esta previsto no meu diário
Trancado no meu velho armário

Quatro paredes e nada mais
Ficou tudo mais estranho
Só me restaram,
Os verso pra escrever
A musica para compor
A flauta mágica para tocar
Com um grande amor
Que eu tenho por você

o mundo ao contrario







 Capela vazia, disparando contra mim um silencio

Que eu não tenho como revidar
Serias covardia? Não sei o que querem de mim
Eu aqui paralisado, mal consigo respira

Jovens sossegados, na velha arvore
Todos já se paralisaram
Foram escrever “poesias”
Que não sei se algum dia serei capaz

O mundo começou a gira ao avesso
Como as velha roupas
Um livro sem sua capa
Sem seu autor, sem o amor
Da literatura, que agora já acabara

Peguem seus lápis e canetas
Papeis já vejo em branco
Que, que adianta do lápis, canetas e papeis
Se faltam mentes a escrever poemas

Um sol irradiando o mar
Já não há
E sim a fumaça pintando
As arvores, e riachos
De um tom de “cinza-parado”

Que amargura o mundo
Parece um cemitério em ruínas
Tudo que morreu
Morreu de novo

O que e vivo morreu
E o que tava morto
Se acabou
Em um mar de cinzas

Quadros dos artistas
Ficaram pretos e brancos   
A musica do compósitor
Emudeceu, em um silencio
Os livros dos escritores
São paginas em brancos
E a poesia do poeta
Já não e mais com amor

Os versos já se mancharam
Nada mais mudará
Voltará

O mundo virou
Um mar de “cinza-parado”

E na capela não a missa 
E no Terreiro não a mais oferendas
E os padres não rezam mais
E os tambores pararam

Ninguém tem mais fé
Tudo mudou
Os terreiros estão vazios
E as capelas estão vazias

E eu transformo tudo isso
Em uma simples poesia

domingo, 26 de dezembro de 2010

Anjos & Vampiros



A dias que chove aqui no meu mundo
Mas não e uma chuva qualquer,
E uma chuva de lagrimas e sangue misturado
De meus anjos, que a dias não param de brigar

Meu mundo não tem mais sol
Meus versos não tem mais amor
Os campos de flores morreram
(e o meus anjos continuam a brigar)

Não sei o que acontecera
Para tanta tristeza
O que fizeste de tão mal
Para abrir essa ferida, que não cicatriza

O chão do meu mundo está vermelho
Mas não e que está colorido não
Ele está manchado de sangue
E ao mesmo tempo
Molhado de lagrimas de um choro sem fim

E eu aqui e o que mais sofro com a briga
Mas quem manda não cuidar dos teus anjos
Sem dar atenção, amor, eles agora guerreiam
Guerreiam, pelo amor que não dei
Guerreiam, porque eu não cuidei

Não sei como posso fugir disso
Dessa culpa que me tomou
Não sei o que posso fazer
Para lagrimas pararem de chover
E o sangue para de escorrer

Está um caos total
Dos olhos já não se vê lagrimas
E sim o sangue ardente
Que me faz chorar

Um choro imaginário
Porque a verdade não existe
Eu não mais existo
Minha alma morreu

E eu estou aqui no velório
Dando adeus a minha alma
E o padre rezando, pelos meus anjos
E eu sabendo que nada adiantara

Minha alma já morreu
Meus anjos estão em guerra
E eu aqui, sozinho
No mundo escuro

Já não sei mais
A quem pedir ajuda
Ninguém mais pode me salvar

Um condenado
Sem alma, sem anjos
E sem ideais

Um ser habitante
De um mundo das trevas
Se é que posso me chamar de um ser

Me alimento de sangue
Mato corpos
Tiro almas
Tiro vidas

E não mais consigo
Viver feliz, normal,
Se é que eu era normal?

Agora sou a criatura mais temida das trevas
O que me tornei aqui ninguém pode reverter
Me tornei uma criatura sem alma ou fé
Me tornei um...
Vampiro das trevas

sábado, 25 de dezembro de 2010

Formatura da Poesia



Formandos de vida
Queiram se aproximar
Não se esqueçam da ida
Ao mundo grande, cuidado para não se apaixonar

Pelas belas poesias
Que eu vim te contar
Em versos sem rimas
Para o meu amor conquistar

Não sei porque digo de amor
Se hoje a festa e tua... OH! Minha poesia
Com você eu supero toda dor
E minha cabeça se esvazia

Para receber meus belos livros
Escritos com suor
E gotas de sangue
Lendo e relembrando momentos vividos

Tudo isso pela grande “poesia”
Personagem principal da historia
Sem ela eu não sei o que seria
S’eu seria alguém...nesse mundo

Agora querem me tomar
O que me resta... a poesia
Minha poesia e meu ar
Sem ela eu não sei amar

E por fim ela e meu esconderijo
Quando eu fujo da vida
E busco abrigo e proteção
Ela me mostra o caminho
Do seu coração

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Diário De Amanda


Abro meu diário
Vejo o que já passei
Relembrando de tudo como se fosse ontem
Ate hoje sinto o beijo que nele um dia dei

Vejo que tudo agora faz sentindo
Meu mundo agora gira ao contrario
Barrando a luz, e superando o infinito
Fazendo da vida um belo conto hilário

Estando entre o seu e o infinito
Escrevendo no meu diário
Coisas malucas e sem sentido
Em busca do tesouro perdido

Vou dormir com o sonho programado
Tendo assim uma noite bela
Tendo tudo relembrado
Aqui vivo uma historia de Cindelera

Me deito no velho colchão
Me distraio escrevendo no diário
E jogando meus versos ao chão

Quero poder um dia contar a ele
Esconder-me pela eternidade não vale de nada
Me amar um dia pelo aquele
Que um dia me odiou

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Façam seus pedidos


Assoprares as lâmpadas mágicas
Façam seu pedidos, que o fim está pendente
Orem pelo bem da humanidade
Não fique parados esperando pelo fim
Movam-se, ajudem o mudo antes do confronto final

Queiras ou não queiras morreremos a esperar
Só nos restam lutar para morre
Lutar para sofrer, para se perder

Nossos gênios estão apostos,
Esperando-nos, esperando os nossos pedidos
Teremos três desejos
Cuidemos bem dos desejos,
Se não acabaremos sem amor,
Ou ate mesmo sem a nossa miserável vida

Querem nos manipula,
Querem nos fazer acreditar...
Eu não acredito em mais ninguém
Nem no meu “eu” da para confiar

Aqui tenho que viver sozinho
Rezando para mim mesmo
Que meus deuses já morreram
...
Ou afinal, nem sei se existiram algum dia
Nem sei se eu existo

Querem roubar nossa almas
Querem nos enganar
Quero me enganar, mentindo pra mim mesmo
Fugindo dos meus pensamentos
I jogando meus versos ao vento

Não faz mas sentido escrever
Não faz sentido mas crer
Nada mais faz sentido
Sem seu amor, sem você      

This is not the end, and yes the resumption (waiting for the end(


“Sei lá” tudo parece estranho
O céu ficou preto de cinzas
O mundo partiu em busca de refugio

Não sei onde será o fim minha historia
Fico aqui pensando no que me tornei
Em o que, que não fizeste por mim
Não morrerei sem teu amor
Vivendo essa dor

Queiras pelo menos
Ouvira-me pela ultima vez
Antes de partir em busca do “nada”

Pedi desculpa pelos meus erros
Acalma meu coração que já pula em meu peito
Já não sinto mais teu cheiro
Já não lembro do seu beijo

Tenho de esquecer-me de você
Lutar contra mim mesmo
Fugir dos meus sonhos
Implodir meus pensamentos 
Joga minhas memórias ao ventos

Tenho que tirar você de mim
Remar contra correnteza
Escalar as montanhas mais altas
E me afogar nas profundezas

Distrair-me, fechar o livro
Que o fim já acabou
(esse não e o fim)
...
Que o recomeço
Ainda não chegou  

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A rima não se acabou



Mar violento do oeste
Eu tento aqui busca abrigo
Indo em direção ao leste

Querendo fugir desse tédio
Ficando doente de poesia
Sem cura nem remédio

Buscando a vitalidade
Sempre mentindo
E fugindo da verdade
E omitindo
A crueldade

Falo da boca pra fora
Escrevo embolado
Para logo ir embora
Me refugiar do outro lado

Fujo sem saber de que
Me escondo sem saber de quem
Fico procurando você
E não acho ninguém

Vou embora dessa terra
Partindo em busca de liberdade
“paz?! Quem me dera?”
Isso tudo e falsidade
Quem conhece a verdade?

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

“Good-Bay” (adeus final)



Sensação estranha, não consigo mais te ver
Quero poder reencontra-me
Já perdi as esperanças de viver aqui
Tento esquecer o que se foi,
Não lembrar do que sou
Penso para esquecer, mas me lembro
Que quem me movia era você

Essa dor no meu coração
Faz nunca esquecer você
Mas em compensação
Eu queria você aqui de volta,
Como se não houvesse acontecido nada
Mas agora não da mais,
Você se foi, e esqueceu de dar adeus
Queira ou não, a eternidade estou condenado.

Condenado, as minhas lembranças.
Já não mais me restam esperanças!
Queria voltar no passado, para melhorar o futuro
Queria esquecer de tudo, mas sempre me lembrar

Estou confuso sem saber escolher
Aqui fico conversando com meu “eu”
Querendo te reencontrar,
Querendo fazer você voltar

Tudo ficou mais estranho sem você
O mundo mudou, os verso mudaram
Meu “eu” mudou,
Não sei o quanto e ruim?...Ou bom?

Minhas musicas mudaram,
Meu tom ficou triste,
Minha vida e outra
Acho que ninguém me entende mais
Acho que ninguém me quer mais

Um simples “soldado da musica”
Luto por mim, sem mais ninguém
Ajudar-me de alguma maneira

Aqui vivo solitário
Sem saber meu destino
Sem saber quem sou

Afinal, eu sou?
  

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O bem depende do mal

Dentro de nos á duas criaturas,
 chamadas
“BEM” e “MAL”

O “bem” luta constantemente contra o “mal”
A verdade que nunca acabara essa luta
Uma luta sem sentido algum,
Teremos que lidar com os nossos, “bem” e “mal”



Quando gostamos de alguém
Teremos sempre a expectativa do “bem”
Será que nossas idéias são ilusões,
Ou é o amor que nos da à sensação do “bem”
Será que esperemos o mal do bem?
Ou será que esperemos o bem do mal?

Nos todos somos do bem e do mal
Temos nossos corpos devorados pelo mal
E reconstruído pelo bem

Nos somos um gráfico
Todo ondulado
Vivemos com dois lados.
Com medo de que alguém nos descubra
Os nossos lados negativos
Temos algo a esconder de todos
Queremos ser só o lado bom

Cada um tem a sua visão
Entre o lado bom e o lado mau
O que e bom pra um,
Pode ser ruim pro outro

Somos presos por uma rédea como cavalos,
 Vivemos sempre com uma só idéia
“o que é ruim é ruim”
“o que é bom é bom”

 O bem depende do mal
E o mal depende do bem
Se não existisse o mal,
O que seria bem?
E se não existisse o bem,
O que seria o mal?   

Crepúsculo


Vivo escondido em buracos
Rezando para o crepúsculo chegar
Para que eu possa sair, e ver o mundo

Com minha ânsia de sangue
Sigo a procura de algo para me alimentar
“Não fui eu quem escolheu essa vida,
Mas agora é, mata ou morre”

Queria um dia rever o sol
Não precisar me esconder, que nem uma criatura das trevas

Não agüento mais, não consigo mais me olhar
Todo sujo de sangue, mas se não for assim
Morrerei de fome, um pão na satisfaz-me mais
Um copo de água não mata minha cede
Agora minha cede e de sangue
De treva, de ódio, de matar

Vivo nas florestas
Vivendo solitário
Sem ninguém pra conversa
Vivo sem amigos

Essa minha maldição
Não tem volta
Não tenho o que fazer
Para  não mais do sol me esconder

O crepúsculo e meu amanhecer
O meu anoitecer, e quando o sol raia
Assim meu tempo mudou
Minha vida virou,
Não tendo mais a percepção
Do tempo decorrido
Não mais envelhecerei,
Serei assim a eternidade toda
Viverei a ver que eu amo envelhecer
A quem eu amo morrerás
E eu continuarei aqui
Esperando o crepúsculo
Esperando a escuridão e as trevas

domingo, 5 de dezembro de 2010

Versos Jogados Ao Vento


Estou aqui parado no meio do nada

Escrevendo meus simples versos que ainda irão chamar de “poesia”
Sentado na pedra olhando para o “vazio”
Esqueço-me de quem sou,
Afinal eu “sou”?

Aqui fico tremendo com esse vento
Frio, gelado, é algo que me da tristeza
Tendo que enfrentar a natureza para sobreviver

Olho em volta, não a nada, estou parado no meio do deserto
Escrevendo esse meu ultimo poema
(escrevendo para ninguém)

Fico pensando...
Como morrerei?
Sra.depressão por favor... me responda essa ultima pergunta

Só o que me resta e pensar...
Por que eu escrevo poemas?
Por que eu vivo essa vida?
Por que eu me pergunto essas perguntas?

To cansado dessa merda,
Dessa vida sem sentido
Desses poemas de amor
Desses ideais falsos
Dessa vida falsa
Na verdade, to cansado de viver.

Mas depois disso tudo
Acordo-me, e caio na realidade
Ainda estou preso no deserto
Da minha mente

Já que tu me abandonas-te
Viverei, escrevendo poemas sem sentido
Como este que recitarei agora

“Jogo meus versos ao vento
Na esperança que alguém leia,
E me de forças para continuar,
Se não, não faz mais sentido viver,
Viver pra que?
Se minhas poesias, não encantam mais,
Se meus poemas já não fazem amor escondido...
Versos jogados ao vento,
Voando pelos sonhos de todos aqueles que acreditam no amor

Essas são minhas ultimas frases
Antes de eu parti
Para nunca mais escrever poemas sem sentidos

sábado, 4 de dezembro de 2010

Amor Proibido



Arrumo minha mochila com meu caderno e minhas roupas
Estou partindo para sempre dessa vida
Não sei se lembraram de mim algum dia

Na jornada para encontra minha filosofia
Estou-me torturando cada vez mais
“Porque estou assim?”

Entendes-me, se eu a dizer “te amo”
Algum dia não terei mais para onde fugir
(fugir de você, desse nosso amor proibido, terei de enfrentar-me)
 Escondo-me entre meus pensamentos
Tentando não ser descoberto

Aqui me sinto preso no seu coração
Uma parte de mim ainda rege sua vida
Como um “maestro do amor”
“Será que a orquestra já acabou?”

Será que...
Viverei num reino de trevas?
Sem ninguém para me ouvir?
Viverei escrevendo
Tendo que lidar sem minha “amante”?

Meu “conto de farsas” já acabou
Minha vida desmoronou
Morrerei um pouco a cada dia
Tentando procurar-te em outros contos

Carregarei esse peso para o resto da vida
Ate cansar-me de viver
Tendo assim que carrega por toda a eternidade
Preso no meu inferno particular

Querendo me livra a todo custo
Mas sei que nunca acabará
Sei que minha vida está presa em você
E que a cada dia que eu morre
Morrerás comigo, pelo amor que tens

Espero não nos encontramos no meu inferno
Mas se for essa a tua escolha
Viveremos a eternidade vagando
Não mas precisando nos esconder
Com medo desse amor “proibido”

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Eu Existo?


Escrevo idéias para tentar não falar
Conto fatos sem eles acontecerem para você
Meu mundo depende disso

No meu simples quarto não tem nada a se admirar
Apenas canetas e papeis para todo o lado
Com simples versos descrevendo sentimentos
Querendo acabar com os tormentos

Tormentos esses, que iludem minha cabeça
Faz-me sentir mal, e perde o sentido
Afinal a vida tem sentido?

Escrevo palavras criadas para não me expor
Ficam tentando decodificar marcas
Empresas no seu coração

Meu futuro não e poético
Nem sei se o futuro existe
Afinal onde eu vivo
No passado, presente ou futuro?

Afinal eu existo?
Ou só é você que me tem no pensamento?
Como uma grande ilusão
Sou uma alma vagando pelos seus pensamentos!

Ideologia falsa


Minha espada esta apontada, preparada para a luta
Queiras ou não, tivera oportunidade de defender-se

Mal tenho alma para lutar contra ti
A luta não tem ideologia
Mas mesmo assim lutarei, para não chama-me de covarde
 Mesmo sabendo que será um perda de tempo

Nem sei mais porque me tortura com as lembranças
Que, que será da luta?
 quando acabara?
Afinal acabará?

Oh! Será que minhas emoções tem sentido?
Será que se eu puder voltar, farás diferença?

Nessa luta continuo, sem saber porque
Continua uma ideologia falsa
Queremos enganar-nos

Sentimentos não valerá mais nada
mas continuaremos a lutar
Continuaremos a vender nossas almas
nossos corpos não vele mais de nada
se nossos sentimento já se foram

Queiras ou não queiras, mas estamos lutando
Porque temos algo em comum
Temos...
Temos o nosso amor

Meus Anjos



Eu tenho um anjo do amor, e um do anjo do ódio
Meu anjo terno das trevas, sempre conflitara com o ódio
No meu peito, cresse essa dor incontrolável

Meu anjo das trevas luta com um escudo e uma espada
Enquanto meu anjo do amor, só tens...o amor
Nessa luta sem fim, eu vou morrendo a cada dia

Tento agüentar a dor
Das trevas lutando contra o amor

Meus dias já não são os mesmos com 24horas
Tenho dias longos com mais de cem horas
Tento sobreviver do cansaço, que a treva me da

Já não confio em mais ninguém,
Acho que já estou dominado pelas trevas
Mas mesmo assim o “amor”ainda continua lutando

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O Poeta Atordoado


Sou um poeta atordoado,
Escrevo sem pensar no futuro, no passado, ou no agora
Vivo a fazer poemas sem sentido algum, escrevendo versos, sem ideologia
Sem saber como irei viver e o que serei no futuro

Escrevo por escrever, sem pensar no que vai ser,
Mas sei que algum dia ainda irão chamar-me de poeta
E eu um simples ser que mal sei escrever,
Escrevo para liberta meus pensamentos, em forma de poesia
Escrevo porque e a única coisa que me resta a fazer
Ficando aqui, viajando no meu próprio quarto, pelos mundos mais estranhos

Esse e o “X” do poema,
Eu não escrevo o poema para alguém,
Eu escrevo o poema para liberta-me de todos os pensamentos
Chamam isso de poema, me chamam de poeta,
E eu explico que sou um simples “ser” desabafando os pensamento

Tento escrever o mais simples possível para que possam me entender
Tento dizer coisas que “ninguém” pode ver
Eu sou um poeta chamado “ninguém”
Tento como inspiração, a vida

Escrevo aqui,
Com um lápis e uma folha velha de caderno
Tentando dizer que eu faço poesia
Querendo enganar a todos a minha volta, falando que eu sou poeta
Eu não sou poeta!

Tentam me convencer dessa vida
Essa vida de poeta
Mas eu sei o que eu realmente sou
Sou um simples maluco dizendo ser
Um poeta atordoado

sábado, 27 de novembro de 2010

O Flautista Solitário


Está chegando o inverno, e a flauta já toca piano
O flautista amargurado, tenta achar a melodia perfeita
A sintonia, entre, o amor, a musica e a poesia
Injuriado com a própria ausência, ele não consegue mais tocar
O som já não e o mesmo da aquela musica tocada para o seu amor
A afinação já não consegue se segura por muito tempo

A tempestade se aproxima, e ele continua a tocar solitário
Com medo da própria existência, ele fica atordoado
Não sabendo mais o que fazer, ele ficara compondo a sua melodia

Uma melodia com tom de tristeza e solidão 
Escrita num velho pedaço de papel
Composta pela harmonia do silencio

A flauta já não se ouve como antigamente
O som parou, a musica parou, e a menina não mais o amou
Será que o destino do flautista solitário e ficar só pelo resto da vida?
A tocar flauta para as paredes, e não tendo mais o amor no coração?

Pobre flautista, perdido pelo mundo sem mais amor em sua alma
A orquestra dele já não toca mais, não tem mais sentido a vida pra ele
E ele se pergunta “Afinal, a vida tem sentido?”

Ate hoje se passeamos no jardim da solidão
Encontraremos o velho flautista solitário

Guitarrista solitário


Quando reparo em minha volta,
Não a mais ninguém, me sinto sozinho
Já não tenho mais aquele púbico, que me demonstrara o caminho
Agora vivo aqui solitário,
Tocando para as almas que habitam o meu escritório abandonado

Aqui vivo me imaginando em um grande show de rock
Mas minha guitarra continua desafinada
As cordas já se enferrujaram, e arrebentaram
Sem mais minha grande guitarra,
Fico tendo que improvisar com a velha foice,
Vivo como um guitarrista solitário, imaginário, e sem mais esperança

Lá no meu velho e bom esconderijo, vivo a criar solos imaginários
Tendo como inspiração a minha solidão
Como em um grande show, a única diferença e a “imaginação”
Tendo que lidar com essa dor,
Que me incomoda, não sei mais ate quando viverei assim
Ate quando conseguirei viver

Eu ainda tenho o meu velho jardim,
Com que eu converso todos os dias
Sem nenhum ser habitante,
Tenho que me contentar com a velha fonte do jardim

Já não mais preciso de amplificadores
Já que não a ninguém a ouvir
Os meus grandes solos, já não vazem sentidos
Se não a ninguém para apreciar

Essa e a minha nova vida
Uma vida de um “guitarrista solitário”

Ócio


Vivo aqui atormentado sem nada em o que me ocupar
Sem mais nada, fico aqui nesse ócio profundo
Tentando achar maneiras de viver feliz com essa vida
Não tendo mais o quer fazer para ser feliz, eu me tranco no velho quartinho,
E fico a escrever poesias, sendo essa única opção que me resta.

Tento me distrair com versos literários
Mas percebo que eu sinto falta de alguma coisa
Eu tento achar a minha “coisas” da vida mas não sei onde procurar
Nem imagino o que dever ser, só consigo imaginar fugas do ócio    

A mais de um século vivo aqui trancado nesse velho quartinho
Penso, como deve esta o mundo agora lá fora?
Será que devo sair e tentar viver de novo?
Será que é essa a “cura” pro meu ócio?

Abro a porta, e me deparo com um enorme cemitério,
Por esse século preso no mundo onde ninguém poderá entrar algum dia
Meu antigo vilarejo agora virou um cemitério, todos já se foram
E eu continuo aqui a escrever poemas para “ninguém” ler

Por mais um século vou viver nesse ócio profundo
Sem ter para onde fugir, sem ter mais amigos!
Todos já se foram, agora só resta eu
Mas eu sei que a minha maldição não ira acabar tão cedo

A maldição de escrever poemas a eternidade,
Poemas pra nada, de que adianta o poeta,
Se não a ninguém para ler seus poemas!

Então viva os leitores!
Sem vocês minha vida não teria valor
Não teria amor
Só a dor! De escrever poemas insignificantes! 

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Mundos Distintos


Mundos distintos, vivendo juntos, sendo assim um único planeta
Cada um de nos temos nosso próprio mundo,
Tendo espaço para se modificar e juntar-se com o mundo de quem amamos.
No nosso mundo temos uma ideologia própria, nossas próprias leis, e nossos ideais.
Se pudéssemos ter aceso físico
Ao mudo idealizado pelas nossos pensamentos,
Seria tudo bem mais fácil.

No meu mundo, o sol nunca aparecerá,
 As trevas dominadas por criaturas que devoram a minha mente.
 Não tem mas volta
 O jeito e tentar me imigrar para outro mundo, que parece perfeito,
Mas sei que quando eu parti
Nesta jornada em busca de esse mundo perfeito, para se viver.
Escapando da minha derrota e deixando de lado minha solidão.

Só quero poder um dia visitar o seu mundo,
 Para tentar achar maneiras de conserta, o meu... Será que meu mundo ainda tem jeito? Isso só meu destino poderá me responder.
Tanto faz onde eu irei parar,
 Contando que tenha uma pequena mesinha, com um pedaço de papel,
 E algum meio de escrever, meus simples versos, todo o meu mundo hoje se resume em Poesia e musica, não tento mais a minha musica,
Só me restara escrever poemas, em um fundo de um porão abandonado
 Habitado, por ratos, sujo e imundo.
 Mas penso, pelo menos tenho uma caneta e um papel.

E com uma boa mente, posso ate escrever simples versos,
Que no futuro chamaram de poesias
Mas aqui eu não escrevo como poesias,
Só escrevo por que isso e o que me resta, aqui no meu mundo!

Temos mundos distintos uns dos outros, porque somos diferentes
Nossos mundo cada um tem um sol e uma lua própria
E temos um jeito de viver.

No meu mundo vivo, como uma criatura acuada
Com medo do próprios pensamentos
Me alimentando de poesia
Por isso só vivo se escrever poesias.
Então aqui o que me resta e escrever esse ultimo verso     

Versos, Sangue & O Velho Jardim


Eu vivo atordoado no meu jardim, a escrever poemas.
Nesta solidão, nesse mundo obscuro,
Aqui vivo me escondendo num velho porão largado, no jardim do silêncio.
Tentando buscar respostas para viver, nesse mundo, nesse povo medíocre,
Não tenho mais esperança de que um dia retornarei a minha vida.

Agora minha vida e outra, eu vivo em becos sujos, com roupas rasgadas.
Não sei se algum dia ainda poderei recitar meu poemas, escritos com sangue nas paredes do meu porão imundo,
Mas pelo menos assim,
Consigo compartilhar minhas tristezas com as almas que vagam pelo jardim do silêncio.
Se por’acaso algum dia alguns dos seres que habitam o meu jardim, conseguirem Sobreviver com dignidade, espero que lhe passam os meus velhos poemas,
Feito com minhas próprias gotas de sangue!

No meu velho porão só me restam canetas secas e papeis rasgados
Olho em volta vejo meu poemas sujos, largados pelos cantos
Não consigo mais destingi entre o meu velho livro, e meus rabiscos, na tentativa de um poema 

Meu mundo agora e esse, viver manchando paredes com meus versos
Olhando para o chão e vendo meus versos manchados de sangue

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A orquestra


O silencio disparou em uma tarde nua e cruel
Olhava em minha volta e não via mais o azul do céu, e sim o preto das trevas
Meu radio parou, a minha canção acabou, só me resta escrever esse poema
A luz se apagou, e eu não conseguia mais distinguir o meu vinho, do meu sangue
Parei para escuta o som da natureza, mas não tinha nenhum barulho, a terra parou
O mundo se emudeceu, eu só ouvia o barulho da minha pulsação acelerada
Pensando de como iria ser a minha vida daqui em diante
Por um estande passou pela minha cabeça, como vou viver sem a musica
Será que o maestro da minha orquestra morreu?
Oh! O que será de mim agora sem tu maestro?
Terei que viver só, a procura da musica, para me curar desse mal?

Tantas decisões a tomar, em tão pouco tempo! Afinal quanto tempo resta-me?
Tendo que parti em busca da melodia perfeita para viver,
Deixando para trás a vida cruel e silenciosa, sem mais a grande orquestra da vida
O que acontecerá com esse mundo silencioso e cruel?
Será que acabará num mar de almas perdidas?
Ou será que vivera para sempre sem mais, os belos cantos dos animais?

Partindo em busca de novas perspectivas, e deixando de lado as que viraram ilusão!
Meu rumo agora e outro, e um rumo com mais, musica, paz, amor e natureza
Desistir de tentar lutar contra-me e contra todos que vivem mudos
Pra que viver nessa luta sem fim?
Por que temos que viver assim?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Passeio ao inferno


Temos nossas almas devoradas,
Por criaturas, que abita o nosso corpo
Se alimentando de nossos sentimentos,
 Ate que nossa alma vire um inverno
Assim teremos menos chance de nos defender
Daqueles que querem-nos
Daqueles que querem nossas almas, para habitar  que nem um parasita

Devemos lutar contra os parasitas da vida
Se não acabaremos sem alma
Sem ter amor, ódio, paixão, alegria,
Acabarão nossos sentimentos,
Viveremos sem uma ideologia
Seremos para sempre condenados a viver no inferno

Seremos corpos habitados pelas almas perdidas
Não teremos para onde fugir,
Por mas que fugimos nossas almas estarão pressas,
Passeando pelo inferno!

O amor



Amor, não se escolhe... Ele que te escolhe
Se pudéssemos escolher o mundo ficaria sem graça, agente não faria amigos.
Viveríamos por um amor só, ou então, viveríamos só.

O amor e ilusão pela pessoa que amamos,
Poderemos ser as pessoas mais erradas do mundo,
Mas mesmo assim continuarão nos amando.

O amor e inexplicável, também se pudéssemos explicar não seria amor...
Uns dizem que o amor e “cego”,
Eu me pergunto então como eu te achei,
Outros dizem que o amor e uma “ilusão”,
Então como você já conquistou meu coração,
E outros falam, que o amor não tem escolha.
Então como agente se escolheu?

O amor, e passageiro?
Então quero ter ele sempre como carona

Se você, vai ser para sempre...eu não sei
Só sei que para sempre te amarei.

Minha Filosofia



Quando a noite cair, e eu não mais conseguir enxerga.
Chamar-te-ei em meus sonhos, para não mais ter pesadelos.
Sonharei acordado só para te encontra.
Nunca mais viverei sem sonhar, sem te amar.
Se por um minuto eu te esqueço, eu lembro que foi um pesadelo
Que seria impossível te esquecer.
Por isso minha filosofia agora e amar você!   

O mensageiro



Sou um mensageiro, voando de alma em alma, levando o amor, a paz e a poesia.
Eu vivo da alma do meu amor, se meu amor não mais me quiser, viverei a eternidade
Vagando de coração em coração, tentando entender o “porque da vida?”.
Se for esse meu destino, não sei. “Só sei que nada sei!”

E aqui hoje fico querendo me esconder
Mais não sei de que me esconder
Será que é da escuridão?
Ou será que é de você?
Quem que vai me mostra o caminho certo?
Afinal, existem caminhos a seguir, ou só são sonhos?

Fico aqui perdido nesse mundo, tentando me desviar...
Só não sei aonde eu vou para!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Certo Ou Errado!?








Queria um mundo mais honesto, onde as pessoas amasem mais
Um mundo com liberdade, de ser livre nas deciçoes
As pessoas me chamam de maluco, porque eu sou assim
Eu sou maluco?
Então foda-se
se vocês que são normais, então eu prefiro ser maluco

Num mundo onde não tem mais paz, querem me enganar dizendo que
esta certo,

Se esta certo, porque as pessoas morrem de fome, bala
perdida, isso e o certo?

Na verdade, o que e o certo?
O certo pra’mim pode ser o errado pra’você, então num mundo que so pensa em dinheiro existe o
certo e o errado?


Querem reclamar do governo, mas governo nunca vai ser justo,
quando falam que o pais e “democrático” E MENTIRA!

Como um pais do povo, pode ser governado so por alguns, então,
nunca ira existi uma sociedade democrática.


Querem me julgar, mais nuca olham pra’si mesmo, pare e pense
quem você é?

E depois disso julgue-me

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A Ponte




Nada mais faz sentido pra mim, esta tudo muito confuso
Não tenho para onde corre, todos estão me seguindo
Será que isso nunca mais acabara?
Espero que sim
Em uma jornada em busca da auto-felicidade, não mais tendo chance de viver
Eu queria ter uma maquina de sonhos, que nos sonhos sempre da tudo tão bem

Mas aqui já não sei mais o que e realidade e o que e sonho
Estou preso no meio do caminho,
Tendo que decidir entre o sonho e a realidade
Paro e analiso,
A realidade às vezes e cruel, má, fria,
E eu acabo ficando com medo de um dia
Perde você para o mundo, tentando achar respostas de porque viver,
Procurando maneiras de me salvar do mundo,
Que sugar o nosso sangue, mas por outro Lado a minha felicidade e real.
O mundo dos sonhos e tudo como eu quero,
Como eu desejo, sempre serei feliz nesse mundo, nunca terei o que me preocupar, a vida Será maravilhosa, terei tudo que eu quiser, serei “eu” sem a intervenção de ninguém, Terei você para sempre do meu lado,
Mas por outro lado, seria tudo fantasia, a minha felicidade não seria real,
Não te teria do meu lado, para provar o seu beijo real.

Penso... E chego a uma conclusão,
Ficarei no meio da ponte entre o sonho e a realidade,
Pelo menos assim eu conseguirei sonhar, com ti
E poderei te ter aqui!   

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

FODA-SE





Queria um mundo mais honesto, onde as pessoas amassem mais

Um mundo com liberdade, de ser livre nas decisões
As pessoas me chamam de maluco, porque eu sou assim
Eu sou maluco?!
Então foda-se!

Num mundo onde não tem mais paz, querem nos enganar dizendo que esta certo,
Se esta certo, porque as pessoas morrem de fome, bala perdida, isso e o certo?
Na verdade, o que e o certo?
O certo pra’mim pode  ser o errado pra’você, então num mundo que só pensa em dinheiro existe o certo e o errado?

Querem reclamar do governo, mas governo nunca vai ser justo, quando falam que o país e “democrático” E MENTIRA!
Como um país do povo, pode ser governado só por alguns, então, nunca ira existi uma sociedade democrática.

Querem me julgar, mais nuca olham pra’si mesmo, pare e pense quem você é?
E depois disso me julguem. Um bando de medíocre, que não fazem um terço do que eu faço.
Então pare, reflita de quem você e de verdade, depois julguem os outros?

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A Tempestade


Ate hoje vejo a chuva caí, tu és pra mim a ultima esperança
Pra que sofre se tu não me queiras mais,
 Por que chora se lagrimas já caiem do céu
Em um mundo que só quer violência, droga, armas, mortes.
Então pergunto-me pra que viver se morre e mais fácil,
Facilidade pode gerar tristeza,
Se tu me queiras mesmo porque não de mostrará logo,
Se tu me desejas por que não falaste. 


Versos jogados pelo chão


Eu viraria meu mundo de pernas pro ar
Só pra pode encontrar a melodia perfeita pra te mostrar,
 Aquela canção que eu fiz do fundo do meu coração, ainda ficou marcada em meu peito,
Como uma dor que me dava águia de não poder te ver,
 O quanto que eu queria te mostra, mas você não enxergava,
 E quando eu te perguntava você ficava calada,
Sofrendo com medo de se amor acuado,

Versos jogados pelo chão,
Era só mais um amor perdido,
Na ilusão de conquistar seu coração.
Porta retrato jogado pelo meu quarto,
Tentando entender como eu fui te perde na ilusão
Dessa solidão

Duas da manha eu acordo todo molhado, de mais um pesadelo, de não ter mais você
Levanto-me, vou tomar um banho pra esquecer, mas quanto mais eu tento mais forte
E esse tormento
Lembro dos momentos a só, a procura de acabar com essa depressão

Sangue derramado eu me vendo no espelho todo cortado
Eu não entendia por que eu sofria, sofria por que você me vicia, como uma adrenalina
Jogada em minha corrente sangüínea, feita especialmente pra mim, mas você não entende a minha dor, meu coração ta que nem uma rosa preta despedaçando, e não mais te encontrando do meu lado, e sem mais jeito olho pro céu e vejo o inferno em volta da minha mente, o mundo caiu numa escuridão, e eu me afoguei no meio de um mar de depressão.


Noite dia, dia noite


Se o dia virasse noite ficaríamos sem o sol para nos iluminar,
Mas em compensação eu veria você através do brilho do seu olhar
A noite seria mais clara, e o dia mais escuro, viveríamos em um mundo de trevas
Sem amor, sofrendo  todo o tempo com a dor de não poder ver o brilho do sol,
Viveríamos como vampiros sobrevivendo do sangue de quem um dia viveu sem poder ver a lua brilhar, igual nos que nunca iremos ver o sol raiar, presos nesse mundo sem saída onde a única lei e sobreviver.
Paz nunca mais, por que num mundo obscuro não tem para onde corre, nem a onde se esconder.

Daniel Zürcher

Vampiro Das Trevas E Do Amor



O inverno chegou, e o céu começou a escurecer,
Eu tive uma sensação estranha que não pude mais te ver,
Eu tentei abri os olhos, mais eles não eram mais o mesmos
Daquela noite em que eu a beijei, ao luar olhando o mar
Ate hoje tento esquecer, que o sol um dia irá desaparecer
E que nos todos viráramos vampiros, com medo de algum dia o sol retornar.
E aqui hoje não me alimento mais de carne, e sim bebo o sangue daquele que um dia vivera feliz ao lado do seu amor.
Pergunto me será que algum dia isso tudo acabará, e eu não terei aonde me esconder.
Paro e penso, porque eu tenho que viver assim?, me alimentando das almas que vagam pelo mundo, porque tenho que me esconder nas trevas, sem o amor daquela que um dia Me quis...será que meu destino e me alimentar de sangue e alma?