quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Esse meu mundo “Errado-Certo”


Perdido pelos becos das ruas sujas de minha cidade
Eis nas esquinas lampiões marcando a escuridão
Que pulsa em meu corpo, querendo me exorcizar     
Não entende meus pensamentos? Não entende o meu amar? 

Presos em versos que escrevi
Dizendo “good bay”
Esqueço de esquecer você
E isso me mata cada vez mais

Mentes abertas para os seres que vem sugá-la
Tento respira o ar que compõe seu corpo
Deixando paralisada em todo o meu ser

Preparando uma armadilha
Quer me matar
Quer me amar
Em todo o meu ser, ela que ser

Sr. Destruição por que escolheste esse miserável corpo
Essa miserável alma que vive além de mim
Que vive tão distante do meu ser
Mas tão perto dos pensamentos

Essa alma presente nesse verso
Que compõe  meu grande livro
Que faz com que eu o queime

A historia,  já terminaste?
Porque meu fim já está por perto
Esse meu amor inquieto
Esse meu mundo “Errado-Certo”

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sexo Oculto




Fecho os olhos para te ver
Tentando fugir de mim mesmo
Escondendo do meu medo
Tentando repor minhas forças

Esqueço de viver
Esqueço de mim, com medo de você
Esqueço de tudo, do amor
Mas lembro da minha dor

Busco você pelos sonhos
Tento seu beijo em meu travesseiro
Tendo seu sexo em meus pensamento
Só tento você...

Minhas antigas canetas
Não param de escrever
Não param de aponta-la  
Em meus versos noturnos

Tranco minhas magoas ao te ver
Tentando fingir não sofrer
Tentando fazer você repara
Que ainda podemos nos amar

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Amor Vampiro




Vivendo, morrendo
Esqueço de você em meus pensamentos
E tento por um minuto resgata-la em meu armário
Jogada no fundo da gaveta, chorando de incerteza
Um masoquista, um viajante num mundo literário

Sofro por não conseguir para de sangra em meu livro
Mancho meus versos com sangue,
No qual me serve alimento
Volto em meus antigos pensamentos
Tentando fugir do demônio um momento

Minha mentira alimenta o seu amor
O seu amor já me consome por dentro
Já corrói as minhas veias
Minha mentira já virou o seu “amar”

Sei que já estou morto
Mas seu amor me mantem vivo
Nem sei mais no que me transformei
 Mas na sua historia fui eu que te amei

Pensamentos me traem
Pensamentos me escreve
Pensamentos me matam
Pensamentos, me fazem pensar
Pensamentos, me fazem de amar
Pensamento, conseguem me matar

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

espelho do amor


Parado nesta rua escura
Me deparo com a solidão, que insistem em me perseguir
Não sei quais motivos, mas tudo está errado
Mas mesmo assim continuo a te amar

Preso nos seus pensamentos
Tento resgatar-me, tento afastar-me
Mas seu coração me impede
Sua emoção me pede
Para eu ficar, pra eu te amar

Versos voando ao vento
Espalhando meu amor por você
Fazendo dos poemas, simples melodias
Que seu coração bate o ritmo
...
Simples como um pássaro no ar
Mas tão temeroso, que perco a fé
Se e que algum dia a fé esteve em mim
Se e que algum dia alguém orou por mim
Pedindo que vieste logos

Sendo um só amor na sua vida
Estamos a um só coração
Estamos a um passo de descobrir a lenda
Estamos a um passo do amor

Vamos fugir para o amor
Vamos esquecer a dor
Iremos nos amar
Vendo o por do sol sobre o espelho “mar”  

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Versos a dois


Meu quarto já e teu lar
Que te acoberta quando estais sozinha
Minha cama já e teu berço
Que te faz adormecer e sonhar  

Meus abraços já fazem de mim o seu calor
Meus beijos já são a curas pra sua solidão
Que invadem o seu sonho quando fujo de você
E deixo-te sozinha a minha espera

Será que sou o remédio que lhe deram,
Ou a droga que provaste
Sou um... Somos dois... Mas por que somos?
Porque vivemos um para o outro?

Serás que descobrirão esse romance
Serás que notarão a nossa presença
Meus doces rebeldes
Meus doces miseráveis  

Tu estais em meus poemas
Como uma forma de eu tentar entender
De eu tentar decifra o mistério
Tentar recitar este nosso amor

Tua bocas que me alucinam
Tuas nádegas que cobrem meu corpo
Fazendo com que as bocas se encontrem num profundo vazio
Que marca a nossa hora, nosso amor, nosso sentimento
Nunca abandonaste o meus lábios
Nunca trairá meus pensamentos
Nunca tiraras nossas palavras
Não fugiras dos versos íntimos

Ate hoje lembro-me do gosto doce dos teus lábios
Sendo melado pela minha saliva
Que borrava teu batom, manchando meus lábios
Deixando um tom avermelhado de amor