terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Entre quatro paredes



Tranca no meu quarto
Fico falando com as paredes
Sabendo que meu segredo esta seguro
Em uma sala escura,
Não tem como ninguém me achar

Minhas paredes são amigas
Aliadas da dor,
A dor não passa, e não tenho...
Com quem dividir, a não ser meu quarto

O silencio e comum aqui
Ninguém viera me visitar
Não acho mais você
Em todo lugar que procuro,
Você não esta...
(você esta saindo da minha mente,
não te acho mais, por mais que eu tento,
eu não sei onde você está)

Minha vida travou
Que nem um cd arranhado
Minha musica acabou
Em o meu show eu fui vaiado

E eu estou aqui
Traçado sem você
Sem quere sair
Só querendo te ver

Quarto escuro,
Esse agora e meu mundo
O meu passado e o futuro
Tudo esta previsto no meu diário
Trancado no meu velho armário

Quatro paredes e nada mais
Ficou tudo mais estranho
Só me restaram,
Os verso pra escrever
A musica para compor
A flauta mágica para tocar
Com um grande amor
Que eu tenho por você

o mundo ao contrario







 Capela vazia, disparando contra mim um silencio

Que eu não tenho como revidar
Serias covardia? Não sei o que querem de mim
Eu aqui paralisado, mal consigo respira

Jovens sossegados, na velha arvore
Todos já se paralisaram
Foram escrever “poesias”
Que não sei se algum dia serei capaz

O mundo começou a gira ao avesso
Como as velha roupas
Um livro sem sua capa
Sem seu autor, sem o amor
Da literatura, que agora já acabara

Peguem seus lápis e canetas
Papeis já vejo em branco
Que, que adianta do lápis, canetas e papeis
Se faltam mentes a escrever poemas

Um sol irradiando o mar
Já não há
E sim a fumaça pintando
As arvores, e riachos
De um tom de “cinza-parado”

Que amargura o mundo
Parece um cemitério em ruínas
Tudo que morreu
Morreu de novo

O que e vivo morreu
E o que tava morto
Se acabou
Em um mar de cinzas

Quadros dos artistas
Ficaram pretos e brancos   
A musica do compósitor
Emudeceu, em um silencio
Os livros dos escritores
São paginas em brancos
E a poesia do poeta
Já não e mais com amor

Os versos já se mancharam
Nada mais mudará
Voltará

O mundo virou
Um mar de “cinza-parado”

E na capela não a missa 
E no Terreiro não a mais oferendas
E os padres não rezam mais
E os tambores pararam

Ninguém tem mais fé
Tudo mudou
Os terreiros estão vazios
E as capelas estão vazias

E eu transformo tudo isso
Em uma simples poesia

domingo, 26 de dezembro de 2010

Anjos & Vampiros



A dias que chove aqui no meu mundo
Mas não e uma chuva qualquer,
E uma chuva de lagrimas e sangue misturado
De meus anjos, que a dias não param de brigar

Meu mundo não tem mais sol
Meus versos não tem mais amor
Os campos de flores morreram
(e o meus anjos continuam a brigar)

Não sei o que acontecera
Para tanta tristeza
O que fizeste de tão mal
Para abrir essa ferida, que não cicatriza

O chão do meu mundo está vermelho
Mas não e que está colorido não
Ele está manchado de sangue
E ao mesmo tempo
Molhado de lagrimas de um choro sem fim

E eu aqui e o que mais sofro com a briga
Mas quem manda não cuidar dos teus anjos
Sem dar atenção, amor, eles agora guerreiam
Guerreiam, pelo amor que não dei
Guerreiam, porque eu não cuidei

Não sei como posso fugir disso
Dessa culpa que me tomou
Não sei o que posso fazer
Para lagrimas pararem de chover
E o sangue para de escorrer

Está um caos total
Dos olhos já não se vê lagrimas
E sim o sangue ardente
Que me faz chorar

Um choro imaginário
Porque a verdade não existe
Eu não mais existo
Minha alma morreu

E eu estou aqui no velório
Dando adeus a minha alma
E o padre rezando, pelos meus anjos
E eu sabendo que nada adiantara

Minha alma já morreu
Meus anjos estão em guerra
E eu aqui, sozinho
No mundo escuro

Já não sei mais
A quem pedir ajuda
Ninguém mais pode me salvar

Um condenado
Sem alma, sem anjos
E sem ideais

Um ser habitante
De um mundo das trevas
Se é que posso me chamar de um ser

Me alimento de sangue
Mato corpos
Tiro almas
Tiro vidas

E não mais consigo
Viver feliz, normal,
Se é que eu era normal?

Agora sou a criatura mais temida das trevas
O que me tornei aqui ninguém pode reverter
Me tornei uma criatura sem alma ou fé
Me tornei um...
Vampiro das trevas

sábado, 25 de dezembro de 2010

Formatura da Poesia



Formandos de vida
Queiram se aproximar
Não se esqueçam da ida
Ao mundo grande, cuidado para não se apaixonar

Pelas belas poesias
Que eu vim te contar
Em versos sem rimas
Para o meu amor conquistar

Não sei porque digo de amor
Se hoje a festa e tua... OH! Minha poesia
Com você eu supero toda dor
E minha cabeça se esvazia

Para receber meus belos livros
Escritos com suor
E gotas de sangue
Lendo e relembrando momentos vividos

Tudo isso pela grande “poesia”
Personagem principal da historia
Sem ela eu não sei o que seria
S’eu seria alguém...nesse mundo

Agora querem me tomar
O que me resta... a poesia
Minha poesia e meu ar
Sem ela eu não sei amar

E por fim ela e meu esconderijo
Quando eu fujo da vida
E busco abrigo e proteção
Ela me mostra o caminho
Do seu coração

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Diário De Amanda


Abro meu diário
Vejo o que já passei
Relembrando de tudo como se fosse ontem
Ate hoje sinto o beijo que nele um dia dei

Vejo que tudo agora faz sentindo
Meu mundo agora gira ao contrario
Barrando a luz, e superando o infinito
Fazendo da vida um belo conto hilário

Estando entre o seu e o infinito
Escrevendo no meu diário
Coisas malucas e sem sentido
Em busca do tesouro perdido

Vou dormir com o sonho programado
Tendo assim uma noite bela
Tendo tudo relembrado
Aqui vivo uma historia de Cindelera

Me deito no velho colchão
Me distraio escrevendo no diário
E jogando meus versos ao chão

Quero poder um dia contar a ele
Esconder-me pela eternidade não vale de nada
Me amar um dia pelo aquele
Que um dia me odiou

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Façam seus pedidos


Assoprares as lâmpadas mágicas
Façam seu pedidos, que o fim está pendente
Orem pelo bem da humanidade
Não fique parados esperando pelo fim
Movam-se, ajudem o mudo antes do confronto final

Queiras ou não queiras morreremos a esperar
Só nos restam lutar para morre
Lutar para sofrer, para se perder

Nossos gênios estão apostos,
Esperando-nos, esperando os nossos pedidos
Teremos três desejos
Cuidemos bem dos desejos,
Se não acabaremos sem amor,
Ou ate mesmo sem a nossa miserável vida

Querem nos manipula,
Querem nos fazer acreditar...
Eu não acredito em mais ninguém
Nem no meu “eu” da para confiar

Aqui tenho que viver sozinho
Rezando para mim mesmo
Que meus deuses já morreram
...
Ou afinal, nem sei se existiram algum dia
Nem sei se eu existo

Querem roubar nossa almas
Querem nos enganar
Quero me enganar, mentindo pra mim mesmo
Fugindo dos meus pensamentos
I jogando meus versos ao vento

Não faz mas sentido escrever
Não faz sentido mas crer
Nada mais faz sentido
Sem seu amor, sem você      

This is not the end, and yes the resumption (waiting for the end(


“Sei lá” tudo parece estranho
O céu ficou preto de cinzas
O mundo partiu em busca de refugio

Não sei onde será o fim minha historia
Fico aqui pensando no que me tornei
Em o que, que não fizeste por mim
Não morrerei sem teu amor
Vivendo essa dor

Queiras pelo menos
Ouvira-me pela ultima vez
Antes de partir em busca do “nada”

Pedi desculpa pelos meus erros
Acalma meu coração que já pula em meu peito
Já não sinto mais teu cheiro
Já não lembro do seu beijo

Tenho de esquecer-me de você
Lutar contra mim mesmo
Fugir dos meus sonhos
Implodir meus pensamentos 
Joga minhas memórias ao ventos

Tenho que tirar você de mim
Remar contra correnteza
Escalar as montanhas mais altas
E me afogar nas profundezas

Distrair-me, fechar o livro
Que o fim já acabou
(esse não e o fim)
...
Que o recomeço
Ainda não chegou  

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A rima não se acabou



Mar violento do oeste
Eu tento aqui busca abrigo
Indo em direção ao leste

Querendo fugir desse tédio
Ficando doente de poesia
Sem cura nem remédio

Buscando a vitalidade
Sempre mentindo
E fugindo da verdade
E omitindo
A crueldade

Falo da boca pra fora
Escrevo embolado
Para logo ir embora
Me refugiar do outro lado

Fujo sem saber de que
Me escondo sem saber de quem
Fico procurando você
E não acho ninguém

Vou embora dessa terra
Partindo em busca de liberdade
“paz?! Quem me dera?”
Isso tudo e falsidade
Quem conhece a verdade?

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

“Good-Bay” (adeus final)



Sensação estranha, não consigo mais te ver
Quero poder reencontra-me
Já perdi as esperanças de viver aqui
Tento esquecer o que se foi,
Não lembrar do que sou
Penso para esquecer, mas me lembro
Que quem me movia era você

Essa dor no meu coração
Faz nunca esquecer você
Mas em compensação
Eu queria você aqui de volta,
Como se não houvesse acontecido nada
Mas agora não da mais,
Você se foi, e esqueceu de dar adeus
Queira ou não, a eternidade estou condenado.

Condenado, as minhas lembranças.
Já não mais me restam esperanças!
Queria voltar no passado, para melhorar o futuro
Queria esquecer de tudo, mas sempre me lembrar

Estou confuso sem saber escolher
Aqui fico conversando com meu “eu”
Querendo te reencontrar,
Querendo fazer você voltar

Tudo ficou mais estranho sem você
O mundo mudou, os verso mudaram
Meu “eu” mudou,
Não sei o quanto e ruim?...Ou bom?

Minhas musicas mudaram,
Meu tom ficou triste,
Minha vida e outra
Acho que ninguém me entende mais
Acho que ninguém me quer mais

Um simples “soldado da musica”
Luto por mim, sem mais ninguém
Ajudar-me de alguma maneira

Aqui vivo solitário
Sem saber meu destino
Sem saber quem sou

Afinal, eu sou?
  

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O bem depende do mal

Dentro de nos á duas criaturas,
 chamadas
“BEM” e “MAL”

O “bem” luta constantemente contra o “mal”
A verdade que nunca acabara essa luta
Uma luta sem sentido algum,
Teremos que lidar com os nossos, “bem” e “mal”



Quando gostamos de alguém
Teremos sempre a expectativa do “bem”
Será que nossas idéias são ilusões,
Ou é o amor que nos da à sensação do “bem”
Será que esperemos o mal do bem?
Ou será que esperemos o bem do mal?

Nos todos somos do bem e do mal
Temos nossos corpos devorados pelo mal
E reconstruído pelo bem

Nos somos um gráfico
Todo ondulado
Vivemos com dois lados.
Com medo de que alguém nos descubra
Os nossos lados negativos
Temos algo a esconder de todos
Queremos ser só o lado bom

Cada um tem a sua visão
Entre o lado bom e o lado mau
O que e bom pra um,
Pode ser ruim pro outro

Somos presos por uma rédea como cavalos,
 Vivemos sempre com uma só idéia
“o que é ruim é ruim”
“o que é bom é bom”

 O bem depende do mal
E o mal depende do bem
Se não existisse o mal,
O que seria bem?
E se não existisse o bem,
O que seria o mal?   

Crepúsculo


Vivo escondido em buracos
Rezando para o crepúsculo chegar
Para que eu possa sair, e ver o mundo

Com minha ânsia de sangue
Sigo a procura de algo para me alimentar
“Não fui eu quem escolheu essa vida,
Mas agora é, mata ou morre”

Queria um dia rever o sol
Não precisar me esconder, que nem uma criatura das trevas

Não agüento mais, não consigo mais me olhar
Todo sujo de sangue, mas se não for assim
Morrerei de fome, um pão na satisfaz-me mais
Um copo de água não mata minha cede
Agora minha cede e de sangue
De treva, de ódio, de matar

Vivo nas florestas
Vivendo solitário
Sem ninguém pra conversa
Vivo sem amigos

Essa minha maldição
Não tem volta
Não tenho o que fazer
Para  não mais do sol me esconder

O crepúsculo e meu amanhecer
O meu anoitecer, e quando o sol raia
Assim meu tempo mudou
Minha vida virou,
Não tendo mais a percepção
Do tempo decorrido
Não mais envelhecerei,
Serei assim a eternidade toda
Viverei a ver que eu amo envelhecer
A quem eu amo morrerás
E eu continuarei aqui
Esperando o crepúsculo
Esperando a escuridão e as trevas

domingo, 5 de dezembro de 2010

Versos Jogados Ao Vento


Estou aqui parado no meio do nada

Escrevendo meus simples versos que ainda irão chamar de “poesia”
Sentado na pedra olhando para o “vazio”
Esqueço-me de quem sou,
Afinal eu “sou”?

Aqui fico tremendo com esse vento
Frio, gelado, é algo que me da tristeza
Tendo que enfrentar a natureza para sobreviver

Olho em volta, não a nada, estou parado no meio do deserto
Escrevendo esse meu ultimo poema
(escrevendo para ninguém)

Fico pensando...
Como morrerei?
Sra.depressão por favor... me responda essa ultima pergunta

Só o que me resta e pensar...
Por que eu escrevo poemas?
Por que eu vivo essa vida?
Por que eu me pergunto essas perguntas?

To cansado dessa merda,
Dessa vida sem sentido
Desses poemas de amor
Desses ideais falsos
Dessa vida falsa
Na verdade, to cansado de viver.

Mas depois disso tudo
Acordo-me, e caio na realidade
Ainda estou preso no deserto
Da minha mente

Já que tu me abandonas-te
Viverei, escrevendo poemas sem sentido
Como este que recitarei agora

“Jogo meus versos ao vento
Na esperança que alguém leia,
E me de forças para continuar,
Se não, não faz mais sentido viver,
Viver pra que?
Se minhas poesias, não encantam mais,
Se meus poemas já não fazem amor escondido...
Versos jogados ao vento,
Voando pelos sonhos de todos aqueles que acreditam no amor

Essas são minhas ultimas frases
Antes de eu parti
Para nunca mais escrever poemas sem sentidos

sábado, 4 de dezembro de 2010

Amor Proibido



Arrumo minha mochila com meu caderno e minhas roupas
Estou partindo para sempre dessa vida
Não sei se lembraram de mim algum dia

Na jornada para encontra minha filosofia
Estou-me torturando cada vez mais
“Porque estou assim?”

Entendes-me, se eu a dizer “te amo”
Algum dia não terei mais para onde fugir
(fugir de você, desse nosso amor proibido, terei de enfrentar-me)
 Escondo-me entre meus pensamentos
Tentando não ser descoberto

Aqui me sinto preso no seu coração
Uma parte de mim ainda rege sua vida
Como um “maestro do amor”
“Será que a orquestra já acabou?”

Será que...
Viverei num reino de trevas?
Sem ninguém para me ouvir?
Viverei escrevendo
Tendo que lidar sem minha “amante”?

Meu “conto de farsas” já acabou
Minha vida desmoronou
Morrerei um pouco a cada dia
Tentando procurar-te em outros contos

Carregarei esse peso para o resto da vida
Ate cansar-me de viver
Tendo assim que carrega por toda a eternidade
Preso no meu inferno particular

Querendo me livra a todo custo
Mas sei que nunca acabará
Sei que minha vida está presa em você
E que a cada dia que eu morre
Morrerás comigo, pelo amor que tens

Espero não nos encontramos no meu inferno
Mas se for essa a tua escolha
Viveremos a eternidade vagando
Não mas precisando nos esconder
Com medo desse amor “proibido”