quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

meu violão chora por ti



Meia-noite,
Meu quarto já não suporta mais minha dor
Meu suor escore molhando meus versos
E eu não tenho outra opção, alem de escrever por ti

Não tenho mais o que pensar,
Você dominou a minha mente,
E eu não tenho pra onde fugir,
Em todo lugar que eu vou, você está,
Em meus pensamentos, em minha visão,
Em todos rostos você  aparece como um alucinação,

Meu violão,
Não agüenta mais ouvir as minhas canções
Feitas para lembrar de você
Meus versos mudaram de rumo
E os ventos sopram para você

Já não durmo mais,
Meus sonhos me acordam,
E enxergo, o que não posso ver, na vida real

Entre quatros paredes,
Vivo em luto, a espera de você
Meu quarto todo manchado de,
Tinta e sangue que escorre em meus olhos
Ta tudo tão estranho, não sei o que eu sei

Vultos são minhas companhias
Minha sombra e minha única aliada
Minhas canetas já estão secas,
Agora os papeis são manchados de lagrimas,
São escritos com gotas de sangue

O ar já se acabou,
Meus pulmões já morreram,
Mais meu coração continua a bater e sofrer,
De amor, paixão, misturados com a tristeza de não ver-la

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