sábado, 10 de dezembro de 2011

Meus verso




Trancado nesse quarto que me engole a solidão
Vejo os raios refletirem sobre a janela
Me acuando com medo dessa dor
Distraio-me viajando entre o seu amor

Me peco em lembranças de um bicho
Sobrepondo as minhas mentiras banais
Vendo a fumaça que me interlaça
Formando uma doce cortina de vento

Passeando entre as sobras de seu corpo
Perco as tristezas em velhos rabiscos
Que me escondem da solidão

Meu bicho acuado estais em seu corpo
Com medo de ir em bora
Um sortudo medroso infiel da emoção
Que me descontrola ao encontrar seu olhar

Meu verso molhado com o suor que escore do meus olhos
Misturam-se com as lagrimas que caiem sobre o chão
Fazendo uma grande possa de ilusão

Tomada com um pequena gota de sangue
Que já espirra de minhas veias
Manchando meus versos
Que fiz pra ti, pra um dia notar
Que minha vida e o seu amar.




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