sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Beija-Flor Do Alem



Atravessando a vida ao além
Passa pela memoria em um fleche
Que sega levando os sonhos
Em uma bala, atravessada no peito

Almas trasintam entre a escuridão
Já perdendo a fé
E as notas já não soam mais
Se esquecendo pra solidão

Pensamentos vagaram a eternidade
Propagando o bem e o amor
Que correm em seu interior
E me faz ver como era seu “exterior fictício”

Como num velho clássico
Trancado em minha gaveta
Preservando as memorias
E uma escrita da sua historia

Uma escrita que gravei em mim
Como um tatuagem invisível
Que não aparece
Mas a marca dê-me conforto, e me diz que não tem fim

E apenas um recomeço, como um novo beija-flor
Que propaga a vida entre as flores
Que reguei com meu suor
E que agora serve-me como uma bela poesia 

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