segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A Escuridão E A Assassina


O vento batia lá fora, e ela corria entre as trevas que brilhavam com o luar, caçando sobre a escuridão que lhe acompanhava. Meia noite bateu no relógio abafando o grito da morte de sua vitima, mas uma abatida pela fome de sobrevivência que lhe acompanhava sobre os andares noturnos, sua sede insaciável vazia a noite ficar com o tom do vermelho escuro que manchava o brilho da noite. Em seus quebra-cabeças sem fim nem começo o meio não fazia sentido nenhum ao sol que brota atrás das montanhas, separando a morte da escuridão. Nuca conseguiu se quer abrir os olhos para degustar do brilho que invadi as janelas, deixando o chão com os cenários que contava em seus contos. O relógio aponta o assassinato do sol que se vai deixando a escuridão presentear-lhe mais uma noite de caça, em troca perdia sua alma para ela, sendo obrigada a ficar eternamente sobre a escuridão sem poder ver o brilho do sol. Sendo uma condenada sobre a escuridão, que lhe oferece abrigo e perdão sobre aquela que ainda assim continuava como uma assassina, que não conseguia para de sofre pelos seus alimentos, e a cada dia perdendo a sua vida criminosa e entregando sua alma para vagar a eternidade pela escuridão, e afogada pelo seu próprio perdão.    

Nenhum comentário:

Postar um comentário