segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Esperança



E lá se vai ela, minha amante, Esperança partindo em um navio que polui minha paisagem, minhas lagrimas quebram ao tocar no chão de gelo que reflete a agonia, repara bem em meus olhos focando a minha amante que está sumindo ao nevoeiro que a esconde de mim.

Fico querendo recomeçar, mas sem a esperança, fico como um uma nota sem seu acorde para acompanhar, uma melodia sem suas notas, fico sonhando a realidade, como um pesadelo acordado, quero me jogar no mar e busca-la do navio, mas já não tenho esperança que a encontre.
Tudo fica sem... Como uma pergunta sem o “por que”, como uma poesia sem sua rima, como a musica sem sua melodia.
Quero poder resgata-la, mas já não vejo Esperança... Não consigo mais enxerga-la, e me lembro que ela que me fazia olhar, ela me fazia, ouvir, amar, sonhar... Agora só resta esperança da Esperança voltar.

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