segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O Assassinato (É sempre bom reencontra amigos)



Passando pelas ruas, vejo entre todos aqueles rostos gananciosos... Ela...
Nem sabia ao menos quem eu  era ao encontra-la após tantos anos, sei que muita coisas aconteceu, mas quanto toquei ela com meu olhar, parecia no dia em que dançamos ao luar, nunca mais havia lembrado dos passos tortos a beira do espelho d’água que refletia seus olhos cheios de lagrimas, que sabia eu, eram lagrimas de felicidades, que ao se encontra com meu rosto me fazia lembra o desejo de ama-la.
Todo tem o relógio marcou, e aqui estamos novamente, na beira do lago, esperando um sacar a arma, para que possamos acabar de uma vez com isso, a multidão virou uma escuridão que nos prende aqui, um olhando o outro a espera do momento final... talvez não fosse bem esse o futuro planejado, mas não a tempo de pensar, estamos a um triz do amor ou da morte, dessa vez só nosso olhar, sem nossas palavras para interprete nenhum distorce os fatos a seu favor, será que nos amamos para sempre, ou será que o para sempre acabará aqui com um de nós sendo motivo de investigação, e o outro ficando atirado ao chão, em um sonho eterno, com aquele que um dia amou-te.   

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