sábado, 26 de março de 2011

Palácio de caveiras


Presos, sujos & imundos
Estamos sujeitos a essa tortura
Que queimam as nossas almas sem piedade
Em uma fogueira ao nosso redor

Eu ainda não conseguir encontrar a verdade
Imposta no seu olhar de caveira
Eu tento lutar, mas não consigo
Eu tento fugir, mas de que me adiantará uma vida sem alma
Todos me traíram, todos fugiram, e acabou a lealdade

Corpos sendo decomposto,
Tornam um grande cemitério de caveiras
Ossos formam um tapete de “Boas-Vindas”
Caveiras formam a decoração

Em um lugar sem vida
Eu faço dele meu grande palácio
Meu estúdio musical e poético

-podem entrar, a casa e de vocês
-querem uma xícara de chá, feitos com sangues da’queles que ousaram visitar-me?

Um abismo abriu-me,
Grandes paredes me cercam
Mas mesmo assim eu tendo escala-las
Para chegar a você

Eu ate que tentaria te dizer
Mas você não quer escutar-me
Por que estai-me fazendo seu jogo de mortos
Me faz de boneco vudu
Queiras meu sangue?

Eu já pedir que sais-te do meu palácio
Por que insistirá em ficar
Por que invade meus sonhos?
Se’u não te dera permissão

Por que me faz sofrer?
Esse e sua grande diversão?
Eu sou seu grande brinquedo?
Eu sou seu boneco?

Eu queria poder ir te visitar dia 2 de novembro
Mas não queiras minhas visitas
Não queiras me ver mais
Só queiras meu sofrimento
Meu sangramento

Por que você gosta da dor?
Por que não quer meu amor?
Vamos viver no meu palácio?
Vamos nos visitar dia 2 de novembro?

O céu já não está tão distante do inferno
O meu sofrimento agora vai ser eterno
Meu sangue escorre em meu pescoço
E suja meu terno

Estou morrendo
Estou sofrendo
Não estou esquecendo
Não estou de vendo




   

Nenhum comentário:

Postar um comentário