Há dias que não paro de sangrar
Pelos olhos, como lagrimas que não secam
Sujam o chão, e mancha minhas roupas velhas e rasgadas,
Meus poemas estão lambuzados, os versos são indecifráveis
Meu chafariz não para de jorra sangue,
Cada dia estou mais fraco,
Dia após dia eu me esforço a escrever
Eu me arrasto pelas paredes de velhos becos
Todos os dias eu me melo no chafariz
Não para de chora, e transborda inundando
O velho quarto, minha oficina de meus poemas
Esta tudo indo por “sangue abaixo”
Não tenho como sair,
Minha alma está pressa aqui
Cumprido pena perpetua.
Nadando em meio ao chafariz
Mesmo que eu consiga sair
Morrerei a viver eternamente
Sem alma, e sem lagrimas para chora
E a tristeza para me atordoa
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