Um dia comum
Uma nevoa cobria meus versos
Escritos em papeis rasgado
E manchado de meu sangue
Tento em contra a realidade
Não sei como sou
Meu cisne negro desabrochou
E não sei como ou pra onde vou
Não paro de sangra
Mas minha sede me controla
Não consigo lutar
Não tenho para quem lutar
Eu já não me dou o valor
Minhas marcas, eu que fiz
Que agora servem de tatuagens
Que não irão apagar
Será que ele me matará
Ou eu o matarei
Será que ele é eu
Ou eu sou ele
Não sei, não tem como saber
Minha vingança e a fome
E minha fome e a vingança
Que já não vejo mais esperança
Meus amigos já se foram
Partindo sem o adeus
Já não vejo minha vida
Não tenho mais a “criança”
Estou me matando ao pouco
Mas o pouco me mata muito
Não sei para, não tem como
Sinto falta de mim mesmo
Meu desejo aumentou
Meu poema já mudou
Quero voltar atrás
Mas tenho medo de mim mesmo
(Tenho medo do “cisne negro”)
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