sexta-feira, 10 de junho de 2011

Um dia da caça, e o outro do caçador



Bravo como um herói
Comum como um ser que quer a paz
Ele tenta encontra o “porque” da vida
Mas não entende seu próprio poema

Será que ele não ouve seu “eu”
Que dorme na velha cama
Recoberta com um pedaço de pano
Que usas como suas cobertas

Mal sabe ele,
Quem dirias que não morreria
Por fora frio e cruel
Por dentro o amado poeta

Já não sabes quem tu amas?
Já não sabes quem odeias?
Estais confusos?
Ou estais entrando nessa vida?

Como ousa invadi
Meu castelo negro!
Como ousa
Perturbar-me nessa linda noite

A fera está lá fora
Mas o predador não vê
Esconde-se com medo da dor
Não tenhas medo

Vamos lá fora!
Vamos encarar a fera!
Vamos não tenhas medo
Meu poeta caçador
Meu poeta do amor



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