Estou trancado em meu quarto
Ouvindo os sons das almas
Parte meu coração ter que te perder
Parece ilusão, viver sem você
Tenho que dar-me a minha dose
Minha droga que já viciou
Minha sede já me dominou
Não sei mais quem eu sou
Meus sentimentos viraram cartas de um baralho
Que está sendo embaralhado, e confundido
Meus desejos, já não entendo mais
Minha vida já não e a mesma
Onde vim parar?
Meu ódio e o meu amor
Minha dor e o meu calor
Não sei mais... nada faz sentido
Será que eu morri e não sei?
Minha paixão
Agora se transforma em solidão
Que guardo a em meu peito
Minha ilusão
Já virou minha forma de expressão
Que afoga o meu coração
Em lagrimas que escorrem
Já mancha o meu chão,
O veneno que corre em minhas veias
Nada mais me quer nesse mundo
Nada mais presta pra mim
(ou será que eu que sou o resto?)
Já me afoguei em meus versos
Que voa e ninguém da atenção
O mar já se secou
E dos meus poemas nada restou
Irei pedir meu ultimo desejo
Queime-me, e me jogue ao vento
Para alguém um dia poder me achar
E quem sabe ate me amar
Me afogue no mar de almas
Deixe-me apodrecer
No jardim dos mortos
Mas meus poemas não morreram comigo
Ficaram vagando
Que nem minha pobre alma
Que assombrara
Os meus poemas
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