terça-feira, 21 de junho de 2011

Mar De Almas II (me afoguem)



Estou trancado em meu quarto
Ouvindo os sons das almas
Parte meu coração ter que te perder
Parece ilusão, viver sem você

Tenho que dar-me a minha dose
Minha droga que já viciou
Minha sede já me dominou
Não sei mais quem eu sou

Meus sentimentos viraram cartas de um baralho
Que está sendo embaralhado, e confundido
Meus desejos, já não entendo mais
Minha vida já não e a mesma

Onde vim parar?
Meu ódio e o meu amor
Minha dor e o meu calor
Não sei mais... nada faz sentido
Será que eu morri e não sei?

Minha paixão
Agora se transforma em solidão
Que guardo a em meu peito

Minha ilusão
Já virou minha forma de expressão
Que afoga o meu coração
Em lagrimas que escorrem

Já mancha o meu chão,
O veneno que corre em minhas veias
Nada mais me quer nesse mundo
Nada mais presta pra mim
(ou será que eu que sou o resto?)

Já me afoguei em meus versos
Que voa e ninguém da atenção
O mar já se secou
E dos meus poemas nada restou

Irei pedir meu ultimo desejo
Queime-me, e me jogue ao vento
Para alguém um dia poder me achar
E quem sabe ate me amar

Me afogue no mar de almas
Deixe-me apodrecer
No jardim dos mortos
Mas meus poemas não morreram comigo

Ficaram vagando
Que nem minha pobre alma
Que assombrara
Os meus poemas
 


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