quinta-feira, 14 de abril de 2011

A merda do mundo



Meia noite, trancado em meu pesadelo
Eu sei que estou acordado
Mas essa merda toda me deixa assustado
Por que viver uma merda de vida, que não temos valor

Porque tudo tem que ser de uma vez
Porque não me queiras de novo
Vamos ser felizes sem se importa
Vamos ser felizes e nos amar

Não ligue para ninguém
O que importa e vivermos os nossos momentos
Mande geral se fuder
O mundo está uma merda
Não adianta, mais tarde vai ser você
Que vai lutar pelo mundo

Não sei! Porque só percebemos os nossos problemas
Se eles não afetam ninguém,
Falamos “ porque ele e só mais um ‘alguém’”

Vamos em frente! cadê o dinheiro
Para alimentar a porra do capitalismo
Cadê a arma para combater
A criminalidade, que não mostra a verdadeira verdade

Tudo girar em torno de matar
Ninguém que saber o “porque?”
Vamos em frente vamos atira
Foda-se, pra que conversar
O negocio e matar

Porra! Bando de filho da puta!
A vida e um merda?
Novidade, todos temos problemas
Pense... se todos os problemas, acabarem em morte

Não! Não fale que o mudo e lindo
E tudo mentira, porque esconder
Pra que omitir a verdade
O mundo hoje se resumi em:
"Guerra!Guerra!Guerra!, Sangue!Sangue!Sangue!
 O mudo hoje se resumi a essas duas palavras."

Pra que se importa com o próximo
Queremos que ele se foda
O que importa e se darmos bem
Custe o que custar
(pra que amar)

Pra que ajudar?
Pra que conversar?
Pra que tentar melhorar?
Vamos matar
Vamos estuprar
Vamos acabar

Pra que se amar?
Pra que se sacrificar?
Pra que adorar?
Queremos sangue
Queremos bombas
Queremos nos salvar
E mandar o mudo se fuder

...

As vezes da a vontade
De mandar todos se fuder
As vezes da vontade
De fugir e não cumprir com o dever

Quero um copo
Para encher-me de lagrimas
Que escorrem em meu rosto de pedra

Quero uma taça
Para molhar-me
Com o sangue que espirra em minhas veias

Quero um prato
Para saborear-me
Do meu coração apodrecido

Minhas gotas de sangue
Mancham meu tapete
Meu quarto está sujo de folhas
Folhas que eu rabisquei meus versos

Vontade de queimar tudo,
E apagar as provas do crime
Do crime que não compensou
E me queimar, junto com minhas angustias
Que mesmo queimando, não tem como apagar
  

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