quinta-feira, 28 de abril de 2011

Uma gota pode manchar-me para sempre


Uma gota pode manchar-me para sempre
Mas o meu vinho só meu amor tem
Não sei pode parecer estranho, mas eu conto cada gota
Cada gota que eu perco nesse vai e vem

Não adianta se arrepender que o tempo já partiu
E nossas almas já estão vendidas
Nossos corpos estão em “sub-uso” mas ninguém viu
Todos parecem ser cegos, mas você diz que está arrependida
Mas agora não tem volta, não tem como concerta ou apagar

Vamos ver as chamas me arderem
Mas que se foda, cadê a verdade?
Ninguém sabe mas todos afirmam
E dizem que são capazes, eles tem lealdade

Não sei porque, e nem porque
Mas vou vivendo e escrevendo
Em meu caderno rabiscado
E manchado com meu sangue escorrendo

...

Eu vejo outros mundos
Imaginando a vida neles
Mas não tem como voltar
Eu me vejo perdido aqui
E não consigo mais fugir

Fugir de um mundo canibal
Um mundo surreal
Fora do normal
Do meu normal

Que para eles sou louco
Não sei porque, mas deve ser porque me preocupo
Deve ser porque eu tento busca-la em meus versos
Em um mundo que só e o inverso

O inverso daquele que eu imaginava
E na lua eu voava
Pra bem distante de ti
E eu sei não posso negar nem mentir
Eu quero fugir!

Sangue, sangue, sangue, sangue
Guerra, guerra, guerra, guerra
Sangue, sangue, sangue, sangue
Guerra, guerra, guerra, guerra
Cadê a paz
Cadê o amor
Cadê a compaixão
Só vejo sangue pelo chão

Como,
Sangue, sangue, sangue, sangue
Guerra, guerra, guerra, guerra
Sangue, sangue, sangue, sangue
Guerra, guerra, guerra, guerra

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