quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A rima não se acabou



Mar violento do oeste
Eu tento aqui busca abrigo
Indo em direção ao leste

Querendo fugir desse tédio
Ficando doente de poesia
Sem cura nem remédio

Buscando a vitalidade
Sempre mentindo
E fugindo da verdade
E omitindo
A crueldade

Falo da boca pra fora
Escrevo embolado
Para logo ir embora
Me refugiar do outro lado

Fujo sem saber de que
Me escondo sem saber de quem
Fico procurando você
E não acho ninguém

Vou embora dessa terra
Partindo em busca de liberdade
“paz?! Quem me dera?”
Isso tudo e falsidade
Quem conhece a verdade?

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