Vivo escondido em buracos
Rezando para o crepúsculo chegar
Para que eu possa sair, e ver o mundo
Com minha ânsia de sangue
Sigo a procura de algo para me alimentar
“Não fui eu quem escolheu essa vida,
Mas agora é, mata ou morre”
Queria um dia rever o sol
Não precisar me esconder, que nem uma criatura das trevas
Não agüento mais, não consigo mais me olhar
Todo sujo de sangue, mas se não for assim
Morrerei de fome, um pão na satisfaz-me mais
Um copo de água não mata minha cede
Agora minha cede e de sangue
De treva, de ódio, de matar
Vivo nas florestas
Vivendo solitário
Sem ninguém pra conversa
Vivo sem amigos
Essa minha maldição
Não tem volta
Não tenho o que fazer
Para não mais do sol me esconder
O crepúsculo e meu amanhecer
O meu anoitecer, e quando o sol raia
Assim meu tempo mudou
Minha vida virou,
Não tendo mais a percepção
Do tempo decorrido
Não mais envelhecerei,
Serei assim a eternidade toda
Viverei a ver que eu amo envelhecer
A quem eu amo morrerás
E eu continuarei aqui
Esperando o crepúsculo
Esperando a escuridão e as trevas
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