sábado, 4 de dezembro de 2010

Amor Proibido



Arrumo minha mochila com meu caderno e minhas roupas
Estou partindo para sempre dessa vida
Não sei se lembraram de mim algum dia

Na jornada para encontra minha filosofia
Estou-me torturando cada vez mais
“Porque estou assim?”

Entendes-me, se eu a dizer “te amo”
Algum dia não terei mais para onde fugir
(fugir de você, desse nosso amor proibido, terei de enfrentar-me)
 Escondo-me entre meus pensamentos
Tentando não ser descoberto

Aqui me sinto preso no seu coração
Uma parte de mim ainda rege sua vida
Como um “maestro do amor”
“Será que a orquestra já acabou?”

Será que...
Viverei num reino de trevas?
Sem ninguém para me ouvir?
Viverei escrevendo
Tendo que lidar sem minha “amante”?

Meu “conto de farsas” já acabou
Minha vida desmoronou
Morrerei um pouco a cada dia
Tentando procurar-te em outros contos

Carregarei esse peso para o resto da vida
Ate cansar-me de viver
Tendo assim que carrega por toda a eternidade
Preso no meu inferno particular

Querendo me livra a todo custo
Mas sei que nunca acabará
Sei que minha vida está presa em você
E que a cada dia que eu morre
Morrerás comigo, pelo amor que tens

Espero não nos encontramos no meu inferno
Mas se for essa a tua escolha
Viveremos a eternidade vagando
Não mas precisando nos esconder
Com medo desse amor “proibido”

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