Que eu não tenho como revidar
Serias covardia? Não sei o que querem de mim
Eu aqui paralisado, mal consigo respira
Jovens sossegados, na velha arvore
Todos já se paralisaram
Foram escrever “poesias”
Que não sei se algum dia serei capaz
O mundo começou a gira ao avesso
Como as velha roupas
Um livro sem sua capa
Sem seu autor, sem o amor
Da literatura, que agora já acabara
Peguem seus lápis e canetas
Papeis já vejo em branco
Que, que adianta do lápis, canetas e papeis
Se faltam mentes a escrever poemas
Um sol irradiando o mar
Já não há
E sim a fumaça pintando
As arvores, e riachos
De um tom de “cinza-parado”
Que amargura o mundo
Parece um cemitério em ruínas
Tudo que morreu
Morreu de novo
O que e vivo morreu
E o que tava morto
Se acabou
Em um mar de cinzas
Quadros dos artistas
Ficaram pretos e brancos
A musica do compósitor
Emudeceu, em um silencio
Os livros dos escritores
São paginas em brancos
E a poesia do poeta
Já não e mais com amor
Os versos já se mancharam
Nada mais mudará
Voltará
O mundo virou
Um mar de “cinza-parado”
E na capela não a missa
E no Terreiro não a mais oferendas
E os padres não rezam mais
E os tambores pararam
Ninguém tem mais fé
Tudo mudou
Os terreiros estão vazios
E as capelas estão vazias
E eu transformo tudo isso
Em uma simples poesia
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