sábado, 27 de novembro de 2010

Guitarrista solitário


Quando reparo em minha volta,
Não a mais ninguém, me sinto sozinho
Já não tenho mais aquele púbico, que me demonstrara o caminho
Agora vivo aqui solitário,
Tocando para as almas que habitam o meu escritório abandonado

Aqui vivo me imaginando em um grande show de rock
Mas minha guitarra continua desafinada
As cordas já se enferrujaram, e arrebentaram
Sem mais minha grande guitarra,
Fico tendo que improvisar com a velha foice,
Vivo como um guitarrista solitário, imaginário, e sem mais esperança

Lá no meu velho e bom esconderijo, vivo a criar solos imaginários
Tendo como inspiração a minha solidão
Como em um grande show, a única diferença e a “imaginação”
Tendo que lidar com essa dor,
Que me incomoda, não sei mais ate quando viverei assim
Ate quando conseguirei viver

Eu ainda tenho o meu velho jardim,
Com que eu converso todos os dias
Sem nenhum ser habitante,
Tenho que me contentar com a velha fonte do jardim

Já não mais preciso de amplificadores
Já que não a ninguém a ouvir
Os meus grandes solos, já não vazem sentidos
Se não a ninguém para apreciar

Essa e a minha nova vida
Uma vida de um “guitarrista solitário”

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