quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A orquestra


O silencio disparou em uma tarde nua e cruel
Olhava em minha volta e não via mais o azul do céu, e sim o preto das trevas
Meu radio parou, a minha canção acabou, só me resta escrever esse poema
A luz se apagou, e eu não conseguia mais distinguir o meu vinho, do meu sangue
Parei para escuta o som da natureza, mas não tinha nenhum barulho, a terra parou
O mundo se emudeceu, eu só ouvia o barulho da minha pulsação acelerada
Pensando de como iria ser a minha vida daqui em diante
Por um estande passou pela minha cabeça, como vou viver sem a musica
Será que o maestro da minha orquestra morreu?
Oh! O que será de mim agora sem tu maestro?
Terei que viver só, a procura da musica, para me curar desse mal?

Tantas decisões a tomar, em tão pouco tempo! Afinal quanto tempo resta-me?
Tendo que parti em busca da melodia perfeita para viver,
Deixando para trás a vida cruel e silenciosa, sem mais a grande orquestra da vida
O que acontecerá com esse mundo silencioso e cruel?
Será que acabará num mar de almas perdidas?
Ou será que vivera para sempre sem mais, os belos cantos dos animais?

Partindo em busca de novas perspectivas, e deixando de lado as que viraram ilusão!
Meu rumo agora e outro, e um rumo com mais, musica, paz, amor e natureza
Desistir de tentar lutar contra-me e contra todos que vivem mudos
Pra que viver nessa luta sem fim?
Por que temos que viver assim?

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