sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Versos, Sangue & O Velho Jardim


Eu vivo atordoado no meu jardim, a escrever poemas.
Nesta solidão, nesse mundo obscuro,
Aqui vivo me escondendo num velho porão largado, no jardim do silêncio.
Tentando buscar respostas para viver, nesse mundo, nesse povo medíocre,
Não tenho mais esperança de que um dia retornarei a minha vida.

Agora minha vida e outra, eu vivo em becos sujos, com roupas rasgadas.
Não sei se algum dia ainda poderei recitar meu poemas, escritos com sangue nas paredes do meu porão imundo,
Mas pelo menos assim,
Consigo compartilhar minhas tristezas com as almas que vagam pelo jardim do silêncio.
Se por’acaso algum dia alguns dos seres que habitam o meu jardim, conseguirem Sobreviver com dignidade, espero que lhe passam os meus velhos poemas,
Feito com minhas próprias gotas de sangue!

No meu velho porão só me restam canetas secas e papeis rasgados
Olho em volta vejo meu poemas sujos, largados pelos cantos
Não consigo mais destingi entre o meu velho livro, e meus rabiscos, na tentativa de um poema 

Meu mundo agora e esse, viver manchando paredes com meus versos
Olhando para o chão e vendo meus versos manchados de sangue

2 comentários:

  1. Quem é você? Como falo com você?

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    1. Ola, mil desculpas os 2 anos que não te respondi, mas agora estou voltando a trabalhar com o blog.
      caso ain interesse meu facebook é: https://www.facebook.com/dbeijaflor

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