segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O Poeta Atordoado


Sou um poeta atordoado,
Escrevo sem pensar no futuro, no passado, ou no agora
Vivo a fazer poemas sem sentido algum, escrevendo versos, sem ideologia
Sem saber como irei viver e o que serei no futuro

Escrevo por escrever, sem pensar no que vai ser,
Mas sei que algum dia ainda irão chamar-me de poeta
E eu um simples ser que mal sei escrever,
Escrevo para liberta meus pensamentos, em forma de poesia
Escrevo porque e a única coisa que me resta a fazer
Ficando aqui, viajando no meu próprio quarto, pelos mundos mais estranhos

Esse e o “X” do poema,
Eu não escrevo o poema para alguém,
Eu escrevo o poema para liberta-me de todos os pensamentos
Chamam isso de poema, me chamam de poeta,
E eu explico que sou um simples “ser” desabafando os pensamento

Tento escrever o mais simples possível para que possam me entender
Tento dizer coisas que “ninguém” pode ver
Eu sou um poeta chamado “ninguém”
Tento como inspiração, a vida

Escrevo aqui,
Com um lápis e uma folha velha de caderno
Tentando dizer que eu faço poesia
Querendo enganar a todos a minha volta, falando que eu sou poeta
Eu não sou poeta!

Tentam me convencer dessa vida
Essa vida de poeta
Mas eu sei o que eu realmente sou
Sou um simples maluco dizendo ser
Um poeta atordoado

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